Introdução

A forma como nos apresentamos ao mundo reflete nossa autoconfiança e influencia diretamente nossos vínculos, decisões e percursos. Na PsiT.ech, unimos Psicologia, Tecnologia, Estilo e Organização para oferecer uma experiência de cuidado e transformação. Neste momento, antes da minha formatura e da atuação clínica com registro profissional, ofereço conteúdo psicológico por meio de textos que tocam o cotidiano, com responsabilidade e sensibilidade. É o cuidado possível agora — e também um convite à reflexão. A proposta envolve um olhar integrado: os estilistas ajudam você a expressar sua identidade por meio de roupas, cores e formas que dialogam com sua rotina e seus objetivos. Os organizadores otimizam seus espaços para que eles acolham quem você é e facilitem o que você faz. E, por fim, trago a minha vivência no mundo corporativo de tecnologia atravessada pela psicologia: escrevo sobre luto, ansiedade, carreira, relacionamentos, inteligência artificial, metaverso — sempre com escuta e presença. PsiT.ech é onde cuidado emocional encontra inovação. E onde o futuro da psicologia já começa agora.

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

De Analista de Sistemas à Analista de Pessoas

Por muitos anos, minha rotina foi dominada por códigos, planilhas, diagramas de fluxo e sistemas complexos. Como Analista de Sistemas, meu trabalho exigia lógica, precisão, atenção aos detalhes e a capacidade de prever consequências de cada decisão — qual linha de código poderia gerar erro, qual sistema precisava de ajustes, como otimizar processos sem comprometer a eficiência. Tudo tinha um padrão, uma regra, uma lógica clara.

Hoje, atuo como "Analista de Pessoas", mergulhando em histórias, emoções, pensamentos e relações humanas. Em vez de algoritmos, lido com sentimentos; em vez de fluxogramas, observo comportamentos; em vez de dados binários, interpreto nuances e subjetividades. À primeira vista, parece que tudo mudou. Mas, se olharmos de perto, a transição é mais fluida do que se imagina.

A lógica que aplicava em sistemas agora se transforma em raciocínio clínico: cada comportamento humano pode ser compreendido em padrões, tendências e causas, mas sempre com espaço para exceções e singularidades. A análise de processos complexos deu lugar à análise de histórias de vida; o que antes eram códigos e sistemas, agora são narrativas, emoções e experiências únicas.

A disciplina adquirida na carreira de tecnologia me ajuda a organizar pensamentos, estruturar atendimentos e acompanhar a evolução do processo terapêutico. A paciência para depurar um programa reflete-se na paciência necessária para ouvir, acolher e acompanhar mudanças internas em outra pessoa. A atenção aos detalhes, tão essencial para não deixar erros passarem despercebidos, se transforma na sensibilidade para perceber sutilezas no discurso, gestos ou emoções.

São exigidas habilidades diferentes, mas complementares: empatia, escuta ativa, compreensão do inconsciente, ética e presença genuína. Ainda assim, cada experiência técnica construída ao longo de anos em Exatas se revela como um alicerce valioso na nova trajetória em Humanas, mostrando que ciência e humanidade podem se complementar.

Não abandonei um universo; transferi habilidades, visão sistêmica e disciplina para algo mais profundo: ajudar pessoas a se compreenderem, a enfrentarem desafios e a encontrarem sentido em suas vidas. E, assim, de Analista de Sistemas, tornei-me "Analista de Pessoas" — uma transição que une lógica e sensibilidade, estratégia e empatia, números e sentimentos.


Será por isso que escolhi Lacan? Com certeza.

Lacan mostrou que o inconsciente tem sua própria “linguagem”, cheia de lógica, padrões e estruturas — quase como um sistema que precisa ser decodificado. De repente, toda a disciplina, o raciocínio e a atenção aos detalhes que usei em códigos e planilhas agora me ajudam a perceber sutilezas no discurso, repetições, pausas e escolhas de palavras dos pacientes. Grafos, vetores, fórmulas, teoremas… eita, Lacan! É curioso como a lógica e a matemática, que pareciam tão distantes do humano, estão, de alguma forma, no coração da psicanálise. Cada experiência em Exatas se transformou em ferramenta para escuta, compreensão e intervenção clínica. Nada se perde; tudo se transforma. E assim, minha “programação” virou cuidado, empatia e análise.



Da Tela ao Divã: Surpresas e Descobertas

Quem me conhece sabe: eu passei 30 anos da minha vida cercada de computadores, códigos e planilhas intermináveis. Tecnologia sempre foi minha paixão — desde criança, eu estava fascinada por máquinas e algoritmos, resolvendo problemas que, na época, só eu achava divertidos.

Mas a vida, como sempre, adora nos surpreender. Nem todo plano segue como esperado: projetos frustrados, mudanças inesperadas, perdas, decepções… e foi nesse caos que percebi algo que sempre esteve ali, esperando por atenção: a Psicologia.

Sim, eu deixei um pouco os algoritmos para estudar o comportamento humano, emoções, pensamentos e histórias de vida. E foi incrível perceber que tudo o que aprendi em tecnologia — paciência, atenção aos detalhes, pensamento lógico — se encaixa perfeitamente na Psicologia. Só que agora, em vez de depurar programas, estou ajudando pessoas a depurar suas próprias jornadas.

Entre tropeços e descobertas, percebi que cada surpresa da vida é, na verdade, um convite para avançar. Que entre perdas e decepções, aqui estou: apaixonada, curiosa e pronta para cada novo desafio. Porque a vida, assim como a tecnologia, adora nos surpreender. 

E o melhor de tudo? Ainda dá pra rir no caminho.

Da Tecnologia à Psicologia: Paixão, Decepções e Aprendizado

Se alguém me dissesse quando eu era criança, sentada na frente do computador fascinada por códigos e telas piscando, que eu acabaria estudando Psicologia depois de 30 anos de carreira em Ciência da Computação, eu provavelmente teria rido — ou tentado programar essa previsão em alguma linguagem de programação que inventei.

Mas a vida, como sabemos, adora nos surpreender. Trabalhei por décadas na área de tecnologia, amando cada algoritmo, cada projeto bem-sucedido. Aprendi sobre disciplina, resolução de problemas, inovação… e também sobre frustrações, decepções e aquela sensação de “ok, agora o que vem depois?”.

E foi justamente aí que o inesperado aconteceu: um chute metafórico na traseira — ou talvez vários — me lembrou que crescer, de fato, é saber mudar de direção quando necessário. Entre perdas e surpresas, encontrei meu caminho para a Psicologia, algo que sempre me fascinou, mas que parecia distante, quase um hobby do coração.

Hoje, aqui estou, continuando a estudar e mergulhando em um universo completamente novo. Com humor, com coragem e com aquela sensação de que, às vezes, a vida te empurra para frente de maneiras que você nunca imaginou. Cada desafio, cada tropeço, cada recomeço só reforça: a paixão não tem idade, e a jornada é tão importante quanto o destino.

Então, se algo te decepciona, lembre-se: pode ser exatamente o que você precisava para ir mais longe. Entre perdas, decepções e sustos, aqui estou, mais viva, mais curiosa e mais apaixonada do que nunca.

O Último Semestre da Graduação em Psicologia: Entre Desafios e Descobertas

Chegar ao último semestre da graduação em Psicologia é uma experiência única. É um período marcado por uma mistura intensa de emoções: ansiedade, nostalgia, realização e, principalmente, reflexão sobre todo o percurso que me trouxe até aqui. Olhar para trás e perceber cada etapa superada, cada desafio enfrentado, cada conhecimento adquirido, traz um sentimento profundo de conquista e também de responsabilidade, pois sei que, em breve, estarei atuando profissionalmente, transformando vidas.

Nos últimos meses, a rotina acadêmica se intensifica. As disciplinas finais englobam conteúdos mais aplicados e complexos, preparando-me para a prática clínica, escolar, hospitalar, organizacional ou social. Enfim! Para mim, essa fase significou o encontro com a Psicologia em sua dimensão mais concreta: o estágio supervisionado. Foi nele que percebi, de forma mais direta, a responsabilidade que carrega o ato de escutar, acolher e intervir na vida de alguém. Cada atendimento, cada análise de caso, cada supervisão trouxe aprendizado e, ao mesmo tempo, desafios emocionais que precisaram ser administrados com cuidado, ética e sensibilidade.

O último semestre também é o momento de conclusão de curso – o TCC entra em foco. Essa etapa exige não apenas pesquisa e escrita, mas um mergulho profundo em um tema de interesse pessoal, exigindo dedicação, disciplina e organização. Além do trabalho acadêmico, é um período de intensa autogestão: conciliar estágio, estudos, leituras, trabalhos e vida pessoal exige planejamento e resiliência.

Mas não são apenas os desafios práticos que marcam essa fase. O último semestre é, acima de tudo, um período de reflexão sobre quem me tornei ao longo da graduação. Cada disciplina, cada experiência de laboratório, cada leitura e cada discussão em sala contribuiu para moldar a profissional que estou me tornando. Para mim, esse semestre trouxe a consciência de que a Psicologia não é apenas teoria ou técnica: é também empatia, ética, escuta atenta e presença genuína.

Em paralelo ao aprendizado acadêmico, essa fase me aproxima da realidade da profissão e do mercado de trabalho. Com a graduação quase concluída, eu me questiono sobre meus objetivos, áreas de atuação e propósito profissional. Para mim, esses últimos meses foram decisivos para reafirmar minha escolha de atuar em Psicologia Clínica e da Saúde, integrando cuidado, escuta clínica e suporte emocional para pacientes e familiares em situações delicadas.

Por fim, o último semestre é também marcado por uma sensação de transição: da vida de estudante para a vida de profissional. É hora de celebrar conquistas, mas também de assumir responsabilidades. É o momento de perceber que cada aprendizado, cada desafio e cada superação fizeram parte de uma construção que me preparou para atuar com ética, sensibilidade e humanidade.

Olhar para trás e refletir sobre este último semestre me permite sentir gratidão – pelos professores, colegas, supervisores e pacientes que cruzaram meu caminho – e confiança – de que cada experiência vivida foi um passo essencial na minha formação de uma psicóloga.

Propósito

Acordar não para trabalhar e sim para manifestar seu propósito. Este é o objetivo da vida, saber quem você é e a partir daí expressar seu eu verdadeiro, compartilhando seus dons sem esforço e sofrimento e sim com alegria e amor. Não é o lugar que determina isso e sim a sua consciência.

Postagem em Destaque

Você passou de fase! Parabéns! 💔 Bem vindo ao Próximo Nível.

Olá Querida , ouvi sua mensagem. Na verdade, ouvi sua mensagem algumas vezes, até estar aqui e responder. Sua mensagem é bonita, é carinhosa...

Um presente

Você é mais do que um irmão, é um amigo, um presente e me acompanha nos momentos alegres e nas aflições. Me dá sempre os melhores conselhos.
Compartilhamos a paixão pelo futebol.💙 Irmã de menino é assim mesmo, junto com as bonecas, a gente vira goleiro, aprende a lavar carros, instalar chuveiro, chef de cozinha. Rs. Trocamos afilhados. E as muitas viagens, nem se fala, as que deram certo e as “roubadas” que nos metemos.
Compartilhamos a mesma casa e a mesma educação, crescemos juntos, vivemos juntos e ninguém nos conhece melhor do que nós mesmos, por isso, quero que saiba que te amo de todo coração, e que, se precisar de algo, estarei bem aqui para te ajudar, para te dar minha força.
Admiro você, sua família, sua empresa ... sua alma, sua jornada nessa vida!!!!
Você sabe que pode sempre contar e confiar em mim. Estamos unidos para o que der e vier, somos cúmplices, não importa o que aconteça.
Quero lhe desejar tudo de bom neste dia, você merece o melhor! Obrigada pela sua amizade, você é a minha certeza e torço bastante por você. Que estejamos cada vez mais unidos.
Seja muito Feliz! Te admiro muito. Tenha um Feliz Aniversário! 🎁

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