Introdução

A forma como nos apresentamos reflete nossa autoconfiança e influencia nossas relações. Unimos psicologia, tecnologia, estilo e organização para oferecer uma experiência transformadora. Os estilistas ajudam você a expressar sua personalidade por meio de roupas, acessórios e cores que se alinhem ao seu estilo de vida e objetivos. Já os organizadores otimizam seu espaço físico para que reflita quem você é e atenda suas necessidades práticas. Trago textos do cotidiano a partir da minha vivência no mundo corporativo de tecnologia, com o olhar da psicologia. Falamos de Inteligência Artificial, Metaverso, Luto, Ansiedade, Carreira, Relacionamentos, entre outras coisas.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Surpresa

Você está triste agora com tudo isso que te aconteceu? Não, não estou triste por isso. Estou surpresa. Acho que me pegou de surpresa. Mas em pouquíssimo tempo depois do ocorrido, já olho com olhos de gratidão e de achar que, realmente, foi o melhor a ter acontecido.

Algo já dizia que seria difícil ali. Que o custo x benefício era desproporcional. Mas lamento, imaginei algo como 6/7 meses e não 6/7 dias. De qq forma, é com isso que tenho que trabalhar agora. Aquietar a mente e pensar qual será a nova direção e o caminho a seguir.


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Negligenciar nossas dores não as faz desaparecer

Cuidar das próprias dores pode ser uma tarefa complexa, muitas vezes obscurecida pelo desdém que inadvertidamente podemos direcionar a nós mesmos. Em um mundo que muitas vezes exige força e resiliência, é fácil minimizar ou desvalorizar as dores que carregamos, como se fossem insignificantes em comparação com as lutas alheias.

O desdém em relação às nossas próprias dores pode se manifestar como autonegação, onde nos convencemos de que nossos sentimentos não merecem atenção ou validação. Essa atitude, porém, é um equívoco que apenas amplia o peso emocional que carregamos. Negligenciar nossas dores não as faz desaparecer; em vez disso, elas podem se manifestar de maneiras mais complexas e desafiadoras.

Ao cuidar das nossas dores, é essencial reconhecer que merecemos o mesmo nível de compaixão e cuidado que oferecemos aos outros. O desdém muitas vezes emerge de uma sociedade que valoriza a resiliência excessiva e a aparente invulnerabilidade. No entanto, ser compassivo consigo mesmo não é sinal de fraqueza, mas de autenticidade e autoconhecimento.

Cuidar das próprias dores não implica em comparar sofrimentos ou minimizar a dor dos outros. Pelo contrário, é um ato de autorrespeito e autocompaixão. Significa reconhecer as feridas internas, permitir-se sentir, e buscar maneiras saudáveis de lidar com esses sentimentos, seja através da expressão emocional, do apoio de outros ou de práticas que promovam o bem-estar.

A jornada de cuidar das nossas dores é um ato de autenticidade e autocuidado. Ignorar ou desdenhar dessas emoções só prolonga o processo de cura. Ao acolher nossas dores com compreensão e gentileza, damos passos importantes para cultivar uma relação mais compassiva conosco mesmos, fortalecendo nossa resiliência emocional e construindo uma base sólida para o crescimento pessoal.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

A Arquitetura do Enlouquecimento

A analogia da arquitetura do enlouquecimento nos faz pensar nos caminhos complicados da mente humana, onde pensamentos, emoções e experiências se entrelaçam em uma rede complexa.  

Nos pontos mais profundos, há corredores que guardam lembranças misturadas com emoções intensas. São fragmentos do passado que, ao interagirem com o presente, moldam a paisagem emocional da mente. O enlouquecimento muitas vezes surge quando esses corredores se tornam confusos demais, dificultando a clareza e a compreensão.

As salas abrigam uma mistura de pensamentos, alguns guiados pela lógica, enquanto outros são sombras de ansiedades e medos. Janelas para mundos de pensamento paralelos, onde a linha entre realidade e ilusão parece frágil. É nesses momentos que as estruturas familiares da mente cedem, permitindo a criação de labirintos mentais.

Os pilares são construídos sobre a base da percepção subjetiva, onde a realidade é moldada pela interpretação individual. Cada mente tem seu próprio projeto, uma arquitetura única moldada por experiências pessoais, traumas e triunfos. O enlouquecimento, portanto, é visto como uma expressão da singularidade de cada jornada mental.

O teto dessa construção muitas vezes é influenciado por padrões sociais, expectativas culturais e normas que definem o que é considerado "normal". As pressões externas moldam os espaços internos, e a arquitetura do enlouquecimento se manifesta quando essas imposições entram em conflito com a autenticidade individual.

Às vezes, portas se fecham abruptamente, isolando pensamentos e emoções em compartimentos solitários. Essas são áreas onde a conexão com o mundo exterior fica frágil, e a solidão mental encontra terreno fértil. A arquitetura do enlouquecimento, nessas situações, parece uma prisão autoimposta.

Explorar essa arquitetura desafiadora requer coragem. É um convite para investigar os cantos mais sombrios e também os mais iluminados da mente. É um processo de autoconhecimento, desvendando a riqueza e a complexidade da própria existência.

Ao reconhecer, podemos buscar construir pontes entre os corredores escuros, abrir janelas para novas perspectivas e arejar as salas empoeiradas. É um convite para aceitar a multiplicidade da experiência humana, onde a normalidade é fluida e a compreensão começa pela empatia em relação às diversas arquiteturas mentais que habitam nosso mundo.

Enlouquecimento


Eu Não Sou Essa Dor: Uma Jornada de Elaboração e Transformação.

No âmago da experiência humana reside a complexidade de lidar com a dor. É um território muitas vezes desconcertante, onde as emoções mais profundas e intricadas se entrelaçam. No entanto, há uma poderosa verdade que ecoa na alma: eu não sou essa dor.

Ao encarar a dor de frente, abrimos as portas para a compreensão e aceitação. Em vez de ser consumida por ela, escolhemos olhar para ela como quem examina uma obra de arte. Cada pincelada de desconforto é uma expressão da nossa jornada, e, ao invés de fugir, abraçamos a possibilidade de diálogo.

Dialogar com a dor é um ato de coragem. É permitir que as emoções fluam, sem reprimir nem sufocar. Nesse diálogo, descobrimos nuances escondidas, raízes profundas que podem ser exploradas e entendidas. A dor deixa de ser uma inimiga e se transforma em uma professora, oferecendo lições sobre minha própria resiliência e a minha capacidade de enfrentamento.

Enfrentar a dor não é apenas reconhecê-la; é também um compromisso ativo de transformação. Como uma alquimista, busca-se ingredientes para a metamorfose. Cada lágrima, cada suspiro, é uma contribuição para a própria cura.

Em meio ao processo de enfrentamento, descobrimos que podemos construir um discurso simbólico em torno dessa dor. Cada palavra, cada pensamento, é um passo em direção à construção de uma narrativa que transcende o sofrimento. A dor não é mais uma prisão; torna-se um capítulo na história da nossa resiliência.

A narrativa que construímos é uma celebração da minha força interior. É um testemunho da minha capacidade de enfrentar as tempestades e emergir do outro lado, mais forte e mais sábia. A dor não me define; é apenas um fragmento do que sou.

Ao construir esse discurso simbólico, encontramos significado na dor. Descobrimos que podemos extrair aprendizados profundos, cultivarmos a compaixão por nós mesmos e pelos outros, e, acima de tudo, transformarmos a experiência dolorosa em uma fonte de crescimento pessoal.

Assim, deixamos para trás a ideia de sermos dominados pela dor. Em seu lugar, nos erguemos como narradores da nossa própria história, tecendo resiliência, aprendizado e autotransformação. "Eu não sou essa dor"; somos a história que se desenrola além dela, uma narrativa de coragem, aceitação e evolução constante.

Você está sozinha na sua luta.

 Às vezes, a jornada da vida nos coloca em trilhas solitárias, onde o peso das batalhas parece recair exclusivamente sobre nossos ombros. A sensação de solidão na luta é uma experiência visceral, uma travessia por territórios desafiadores onde a única companhia é o eco dos próprios pensamentos.

Nesses momentos, a estrada pode parecer íngreme e os obstáculos intransponíveis. A solidão na luta não implica apenas na ausência física de outros, mas muitas vezes na sensação de que ninguém compreende completamente a complexidade de nossas batalhas internas. A carga emocional pode ser esmagadora, e a busca por respostas pode parecer uma jornada solitária.

Entretanto, mesmo na solidão, há uma força notável em sua resiliência. Cada passo dado na escuridão, cada desafio enfrentado sem um mapa claro, destaca a sua coragem e determinação. A solidão na luta não diminui a magnitude do seu esforço; pelo contrário, ilumina a extraordinária capacidade humana de persistir em meio às adversidades.

Às vezes, o isolamento pode proporcionar um espaço valioso para reflexão e autoconhecimento. Na quietude da solidão, podemos encontrar respostas profundas dentro de nós mesmos. A luta solitária pode ser um solo fértil para o crescimento pessoal, permitindo-nos explorar nossa própria resiliência e sabedoria interior.

Mesmo quando se está sozinha na luta, a busca por apoio não é sinal de fraqueza. A vulnerabilidade compartilhada com outros pode ser uma fonte de força renovada. Amigos, familiares ou mesmo estranhos empáticos podem oferecer o suporte emocional necessário, proporcionando um senso de comunidade na batalha individual.

A solidão é temporária, uma parte transitória da jornada. À medida que você avança, é possível encontrar aliados, pessoas que entendem e se conectam com a sua experiência. Enquanto isso, permita-se abraçar a jornada solitária como uma oportunidade para crescer, para aprender a confiar em sua própria resiliência e para descobrir a força que reside dentro de você.

Se você se encontra sozinha na sua luta, saiba que a sua coragem não passa despercebida. Há uma beleza única na sua jornada solitária, uma oportunidade para se tornar mais forte, mais sábia e mais compassiva consigo mesma. E, no caminho, talvez descubra que não está tão sozinha quanto pensava, pois, em cada desafio, há uma comunidade invisível de almas lutando suas próprias batalhas, conectadas pela resiliência humana compartilhada.

Você não é educadora 100% do seu tempo; as pessoas não estão te pedindo para serem 'educadas' por você.

Às vezes, somos envolvidos por papéis definidos e expectativas sociais que nos moldam em determinadas identidades. No entanto, há uma beleza singular em reconhecer que somos seres multifacetados, capazes de transitar entre diferentes papéis e expressões de nós mesmos. E que não temos a responsabilidade de sempre estarmos em uma postura de educar, corrigir, ensinar, explicar aos outros o tempo todo. Cada um é responsável por suas próprias ações e pela sua passagem nessa vida.

A ideia de que não somos educadores o tempo todo é libertadora. Nossas interações não são constantemente moldadas por uma responsabilidade pedagógica. Podemos, em certos momentos, abraçar a simplicidade de sermos humanos interagindo uns com os outros, compartilhando risos, experiências e conexões genuínas.

Quando as pessoas não estão pedindo por lições formais ou por uma postura estritamente educativa, isso abre espaço para uma autenticidade mais fluida. Somos livres para sermos nós mesmos, sem a pressão de carregar constantemente o manto de educador. Esses momentos oferecem oportunidades para conexões mais autênticas, baseadas na troca mútua e na compreensão.

A riqueza de quem somos transcende os papéis atribuídos. Podemos ser amigos, confidentes, mentores, aprendizes e, ocasionalmente, até mesmo brincalhões, sem perder a profundidade de nossa sabedoria e experiência. Essa compreensão nos permite apreciar as nuances da vida, valorizando as diferentes dimensões que compõem a nossa existência.

É importante abraçar a complexidade de nossa humanidade e reconhecer que, embora a educação seja uma parte essencial de quem somos, não define a totalidade de nossas interações. Cada momento não é uma lição a ser ensinada, mas uma oportunidade para compartilhar, aprender e crescer juntos, construindo laços que transcendem rótulos e expectativas.

Então, da próxima vez que sentir a pressão de ser uma educadora constante, lembre-se de que a diversidade de suas expressões é um presente. Permita-se ser plenamente humano, envolvendo-se em conexões autênticas que se desenvolvem naturalmente, onde as lições são aprendidas não apenas através do ensino formal, mas também pela simples alegria de compartilhar a jornada da vida.


Propósito

Acordar não para trabalhar e sim para manifestar seu propósito. Este é o objetivo da vida, saber quem você é e a partir daí expressar seu eu verdadeiro, compartilhando seus dons sem esforço e sofrimento e sim com alegria e amor. Não é o lugar que determina isso e sim a sua consciência.

Postagem em Destaque

Você passou de fase! Parabéns! 💔 Bem vindo ao Próximo Nível.

Olá Querida , ouvi sua mensagem. Na verdade, ouvi sua mensagem algumas vezes, até estar aqui e responder. Sua mensagem é bonita, é carinhosa...

Um presente

Você é mais do que um irmão, é um amigo, um presente e me acompanha nos momentos alegres e nas aflições. Me dá sempre os melhores conselhos.
Compartilhamos a paixão pelo futebol.💙 Irmã de menino é assim mesmo, junto com as bonecas, a gente vira goleiro, aprende a lavar carros, instalar chuveiro, chef de cozinha. Rs. Trocamos afilhados. E as muitas viagens, nem se fala, as que deram certo e as “roubadas” que nos metemos.
Compartilhamos a mesma casa e a mesma educação, crescemos juntos, vivemos juntos e ninguém nos conhece melhor do que nós mesmos, por isso, quero que saiba que te amo de todo coração, e que, se precisar de algo, estarei bem aqui para te ajudar, para te dar minha força.
Admiro você, sua família, sua empresa ... sua alma, sua jornada nessa vida!!!!
Você sabe que pode sempre contar e confiar em mim. Estamos unidos para o que der e vier, somos cúmplices, não importa o que aconteça.
Quero lhe desejar tudo de bom neste dia, você merece o melhor! Obrigada pela sua amizade, você é a minha certeza e torço bastante por você. Que estejamos cada vez mais unidos.
Seja muito Feliz! Te admiro muito. Tenha um Feliz Aniversário! 🎁

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