É para você !!!

Estou construindo esse outro lugar, mas leva tempo. Até porque não é nada paleativo, mas é uma construção de uma nova pessoa, uma nova área de atuação, então precisa-se de anos de trabalho, trabalho árduo.

Tenho que confessar, apesar de toda essa "maturidade" para aceitação e para redirecionar meu olhar e meus esforços, preciso confessar que torço pelo troco! Vingança ou justiça? Não sei dizer ao certo. Às vezes me parece vingança, pelo simples fato de dar o troco, mas algumas vezes é apenas um senso de justiça exacerbada e vendo a minha história é auto explicável.

Muitos me perguntam, se não é o oposto do que eu prego, querer vingança, buscar justiça, não é muito investimento? Sim, é. É muito investimento e é o oposto do que eu prego. É o certo sentir isso? Acho que não, é muito investimento mesmo e perde-se muito tempo. Mas é o que é. Não dá para ficar fingindo não sentir o que eu sinto. E tudo bem sentir. Não se trata de se fazer de vítima, mas sim de se sentir vítima, o que é muito diferente.

Mas não se trata de racionalmente fazer uma escolha, porque quando me vejo já estou nesse lugar, de esperar por vingança ou justiça e mais, de esperar por essa dita justiça. Justiça que eu cresci acreditando que existe e que com o tempo vou vendo que não existe. Mas pelo meu histórico, não adianta saber racionalmente que não existe, porque saber é diferente de sentir.

Eu sei, mas ainda assim eu sinto. Então não tem como, é lidar com os efeitos colaterais.

Nessa jornada, por muitas vezes, estudando muito nessa nova área, me deparo com a inexistência de Deus. E o racional é sempre muito bem embasado e detalhado, mas ler tudo isso e ver todas as argumentações tem efeito reverso em mim. Ainda acredito que Ele existe e está entre nós. Está em mim como  nunca. Com toda a minha história recente me sinto pressionada a ter fé. Porque não tem outro caminho, outra opção, ter fé é a única opção e a única ferramenta que eu tenho nesse momento.

Observar e lidar com a minha impaciência tem sido importante para mim, para me conhecer e para lidar com o insucesso. Sempre estamos muito prontos para o sucesso, mas em momento nenhum esperamos ou nos preparamos para o insucesso. Mas é esse o convite, viver a vida de verdade, a vida real, com, as vezes, muito mais baixos do que altos. Acho que o resultado de tudo isso, é ser capaz de "apaziguar" e colocar "luz" onde antes você nem se dava conta que estava escuro.

Sorte no Mundo Invertido

Quando você percebe, já não está mais envolvida e já não se afeta mais (não coloca mais afeto na situação ou na pessoa). E a melhor parte é que você passa a enxergar a situação e o cenário como de fato são, o que se transforma em uma enorme alavanca para o redirecionamento da sua vida. Você para de perder tempo, literalmente isso.

Parar de perder tempo. Todos nós já passamos por situações que nos enganam, que você pensa estar no lugar certo, ou você acha que está no meio das pessoas certas e que têm tudo a ver com você e, com o tempo, você percebe que não está, que não é para você, que você não daria conta.

O mais interessante de tudo isso, é que não se trata de ter se dado mal, pelo contrário, é um presente. Situações difíceis e injustas são importantes na construção de quem você escolhe ser. Hoje posso dizer, que o lado bonito é que, ainda assim, você classifica a situação difícil, a injustiça e a jornada, como "sorte", o quanto ter vivenciado tudo isso te vez melhor e te fortaleceu. Acho engraçado e até meio clichê, mas é assim mesmo que acontece. Hoje estudando Psicologia a fundo, percebo o quanto tudo está conectado e o quanto conflitos e sofrimentos são parte do crescimento. São partes indispensáveis.

É claro que poderia ter sido diferente, poderia ter sido melhor, mais justo, mais humano, mais correto, claro, que o processo poderia ter sido o ideal. Mas a vida é mais complexa do que isso. Em não sendo um mundo preparado e justo, o lado bom é fazer do processo algo que, contrariando todas as expectativas, te alavanca e te permite ir para o próximo estágio.

Ninguém disse que seria sem sofrimento e muito esforço, faz parte da vida. Mas como sempre digo, você vence com dor, vai com dor mesmo e tudo que se conquista através da dor tende a ser suficientemente forte. É constitutivo da sua pessoa. Sua coragem se consolida e te suporta.

Gratidão

Quero hoje agradecer muito, esses últimos anos foram excepecionais e me fizeram muito bem.

Fazendo aqui uma retrospectiva posso dizer que o ano de 2020 me assustou muito, vi muita coisa ruim, passei maus bocados e enxerguei características ruins e muita maldade em pessoas muito próximas a mim, foi um ano divisor de águas na minha vida. Mas ai veio 2021 e tudo que ele me trouxe (de bom e de ruim) e esse ano me transformou muito, hoje olhando para trás reconheço o quanto fui forte, me deparei com situações críticas e hoje agradeço a mudança que esse ano me proporcionou. Ano intenso, corajoso e de mudança total de rota, de desapego e de desafetivação, ano incrível. E o ano de 2022 me abriu os olhos e pude me conhecer melhor, fui de encontro aos meus sonhos e me desafiei como nunca, foi muito bom conviver com essa nova pessoa que eu me transformei, até eu fico chocada com minhas reações e atitudes frente a situações que no passado me moldariam e me tirariam do sério. Hoje não, hoje é muito diferente.

E agora, 2023, acho que será o ano da consolidação, da concretização da mudança de rumo, de rota. De eliminar as últimas pessoas e lugares que não tem nada a ver comigo mais. Será o meu melhor ano. Nunca estive tão pronta e no lugar certo. Estou amando a área que escolhi e as pessoas que, justamente por essa escolha, se aproximaram de mim. O Universo é sempre sábio.

O senso de pertencimento pode transformar o ambiente de trabalho

São muitos anos no ambiente corporativo e muitas histórias para contar. Algumas fantásticas e outras trágicas, mas é assim mesmo, um ambiente rico e único, tem suas regras e seu complexo contexto, feito para poucos que possuem características específicas e que não se importam de se modelarem ao que se é exigido a cada tempo.

Os conflitos no ambiente de trabalho são muitos, desde piadas e assédios, passando por "puxadas de tapete", falta de reconhecimento, fofocas, problemas pessoais e o relacionamento entre os funcionários. Para mim não perde nada para um reality show, com uma única e importante diferença, não se tem o público participando desse show e isso faz toda a diferença. Em um reality, quantas vezes vimos o malvado e sem escrúpulos se dar bem dentro da casa, mas ai entram as câmeras e o público sempre apoia o lado mais fraco, vulnerável e perseguido pelos demais. Eu diria que nas empresas ocorrem o contrário, pela ausência de público, as panelinhas se sobrepõem e portanto, o que aconteceu é o que se quer que tenha acontecido, simples assim. Quantas vezes já vi situações muito semelhantes, para não dizer idênticas, serem tratadas de maneira muito díspare e sem nenhum embaçamento, racional que justificasse esse tratamento diferenciado. Seria muito legal, se os ambientes corporativos tivessem câmeras para acesso do público, a saúde mental agradeceria e muito.

Entre tudo que já vi de mais perverso, posso resumir que sempre está ligado a invalidar algum profissional, retirar dele o senso de pertencimento e auto-estima. Todas as maldades estão sempre intimamente ligadas a excluir o profissional do "padrão" da empresa. Claro que tudo é disfarçado em frases bem elaboradas e que para um observador distraído, faria sentido. Sempre se diz que trata-se de problema de performance ou que se trata de não adequação a cultura e valores da empresa. Como se os "avaliadores" tivessem certificação para julgar quem serve e quem não serve. Sei que muitas demissões são necessárias, quando tecnicamente não foi possível treinar, resgatar o profissional ou quando o mesmo tem atitudes pre-conceituosas e intoleráveis. Mas eu me arrisco a dizer, que 99% das demissões são relacionadas à não adequação aos "valores" e "cultura" da empresa que eu posso resumir de maneira bem objetiva para "eu não gosto de você e por isso você está fora".

Tudo isso está relacionado ao fato de termos nos tornando uma sociedade líquida, em que temos preguiça de constuir e recuperar coisas e também pessoas, preferimos trocar, dá muito menos trabalho. Esse imediatismo, vontade de se ter ganhos rápidos e a falta de inteligência emocional são sempre os protagonistas nesse cenário corrompido. Também entendo que tem uma parcela que nada tem a ver com o lado pessoal, simplesmente porque trata-se de uma grande esteira e portanto ninguém está a salvo. Como na política, basta trocar a gestão e com isso todos os "acessores" caem. Um ambiente corporativo funciona como uma grande roleta, tudo é mutável, incluindo aqui, os "valores" e a "cultura". Porque, vamos combinar, a cultura da empresa tem sido tão somente lucrar e encher o bolso dos acionistas. Nada é real, tudo é bem maquiado e disfarçado. Os profissionais demoram a perceber onde estão inseridos, as vezes, demoram bastante, e é esse lead time que faz com que a máquina funcione. Quando alguns estão acordando, já são eliminados da casa e entram novos, motivados e inexperientes. O ciclo é interminável. E o que vejo, é que a medição de sucesso, sempre é o dinheiro que se ganhou no processo e não o legado que você deixou, as vidas que foram transformadas e a diferença que se fez para o mundo. É um esquema tão bem elaborado e tão coeso que fica bem difícil ir contra ou tentar qualquer movimento em sentido oposto. E ainda tem-se as redes sociais, algumas especializadas nisso, para se mostrar o que não se é, demonstrar uma felicidade profissional irreal, fazer propaganda de programas, benefícios e de ações solidárias e sustentáveis, para atrair a próxima leva de profissionais, para que a roda gire. E o esforço dispendido nessa propaganda é enorme e incentivado. Quantas vezes já ouvi de gestores, pedindo para suas equipes, "invadirem as redes" e o pior, invadem mesmo, sem senso crítico, sem de fato se aprofundar no que de fato está sendo veiculado, será verdade? será nessa proporção que estão exibindo? gerou de fato os resultados apresentados? Não, os profissionais correm para publicar nas redes sociais, como que dizendo, "eu pertenço a esse lugar', "o lugar é excelente e eu sou excelente igual". Acho que as redes servem mais para auto promoção do que para de fato promoverem as empresas. Qualquer um que está ali na rede social, bradando em nome de sua empresa, dizendo ser o melhor lugar do mundo, é o mesmo que aceitaria qualquer entrevista com RH de outras empresas, sem pestanejar. Eles mesmos sabem que "enganaram" os demais nas publicações e não sei porque, não entendem que as outras empresas são muito parecidas e que ele está sendo "enganado" também. Um ciclo constante e que me parece que interrompível. Infelizmente.

O que me perguntam é: qual a solução? tem solução? o que fazer? Acho que todos têm a resposta, nada novo e nada tão diferente do básico. Então acho que nem precisamos entrar em detalhes. É óbvio, tratar as pessoas com respeito, ser inclusivo, ensinar e acompanhar, treinar, suportar, construir um time e por ai vai. Mas gostaria de falar aqui do que, de tudo o que podemos listar aqui, o que para mim é o mais importante: as pessoas e o senso de pertencimento.

Nós somos seres gregários, gostamos e precisamos estar em grupos, crescemos e nos desenvolvemos através dos relacionamentos com os outros, precisamos do outro para nos construirmos. E nesse sentido, temos que nos sentirmos pertencentes a um grupo. Que pode ser um grupo social, familiar, profissional, pode ser o grupo do condomínio, do clube ou qualquer grupo. Grupo com interações, com papéis, em que se reconheçam suas habilidades, em que sejam admirados, em que sejam ouvidos, em que tenham lugar de fala, em que possam "ser" que vai muito além de "existir". Eu me arrisco a dizer que reduziríamos a patamares baixissimos os problemas de saúde mental e até saúde física, pelo simples fato de se pertencer a algo maior que você mesmo. Ou seja, o senso de pertencimento tem um viés emocional, relaciona-se à forma como o profissional enxerga a empresa para a qual trabalha. O senso de pertencimento está muto além do vínculo profissional, quando esse sentimento existe, o profissional se vê como parte de algo muito maior, membro de uma comunidade, e isso faz com que o profissional se sinta de fato acolhido, querido e relevante. Ele deixa de ser um número e passa a ser alguém diferenciado e conhecido, o que alimenta o seu emocional e aumenta os seus estoques de saúde. Gosto de brincar com a palavra de "pertencimento" e chamá-la de "preenchimento", pertencer é estar preenchido, satisfeito, cheio, com os estoques saudáveis. O senso de pertencimento contamina, é um efeito em cadeia, quando o profissional se sente parte de algo, esforça-se para que os outros profissionais também se sintam e enxerguem da mesma forma, todos acolhem todos e o grupo se fortalece. 

Um ingrediente simples: senso de pertencimento! Mas a mudança de atitude é enorme, sair do individual para o coletivo!

Negligência

Negligência é a falta de cuidado, beira o desleixo e a preguiça. Negligência vem de quem não se importa com você. Normalmente as pessoas atribuem ao esquecimento, ou porque estão trabalhando muito ou qualquer outra desculpa, mas é simplesmente o fato de você não ser importante o suficiente para ter um espaço com a pessoa.

Eu sempre me perguntei se a negligência é intencional ou não. Acho que os dois né? Tem de tudo.

As denúncias de casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes podem ser feitas aos Conselhos Tutelares, às Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, podendo ser noticiadas também aos serviços de disque-denúncia (Disque 100, nacional; Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal).

Mas aqui estou falando da negligência disfarçada que sofremos no ambiente de trabalho. Disfarçada de falta de tempo, de não ter sido informado, de não conhecer o processo, o procedimento, etc. Uma coisa é fato, você é responsável também, porque você tem que cuidar de você mesmo, quando alguém te neglicencia e é uma postura constante, está passando da hora de você reconfigurar suas escolhas. Que tal ter o hábito de sempre refletir sobre como foi o seu dia? Questionar os vínculos, reconhecer os limites e entender alguns obstáculos. E acho que se livrar de pessoas que te tratam sempre como "plano B". Acho que ninguém deve se contentar com pouco, com ser encaixe, sua postura conta. È como sempre digo, é sempre bom ter muita atenção aos efeitos colaterais quando você é neglicenciado, porque sei o quanto afeta as faculdades mentais e suga as energias, então preste atenção às situações em que seu humor oscila, porque perder sua energia, sua força, é perder muito. Prestar atenção, até para identificar o que nossa mente tenta nos confundir até como mecanismo defesa e para evitar o sofrimento. Por experiência própria, posso dizer que é melhor a dor de perceber que você não é relevante do que seguir tentando se fazer ser ouvido e priorizado. A melhor maneira de se cuidar é se afastar do que não te serve. Você ganha tempo, você pula etapas, você economiza energia para o que de fato importa. E o simples fato de sair do seu foco, já traz consigo muitas vantagens, já te faz automaticamente encontrar outros interesses e ressignificar o motivo de você estar onde está. 

Procurar ajuda profissional também é importante. Estou estudando e muito para isso! Não vejo a hora. Quando a gente está onde quer estar e onde gosta de estar, parece que tudo faz muito sentido e tudo se complementa e estudar e se aprofundar passa a ser seu hobby principal.

Por fim, sempre digo que não podemos mudar a outra pessoa, não temos esse poder, não temos como intervir, mas podemos sim focarmos em nós e não nos negligenciarmos, evitando o efeito dominó. 

A pior negligência é sem dúvida a que se faz consigo próprio.

Egoísmo

 Ah, o egoísmo, esse talento especial para enxergar apenas o próprio umbigo e ignorar o resto do mundo. É como se algumas pessoas tivessem frequentado a "Escola do Eu, Eu Mesmo e Eu" e se formado com louvor em "Não-me-importismo".

O egoísta é capaz de transformar até mesmo a tarefa mais simples em um ato digno de um Oscar de individualismo. Se está dividindo um lanche, tenha certeza de que ele encontrará a fatia com o maior pedaço de queijo, o melhor pedaço de carne ou o biscoito mais recheado. Afinal, para ele, o lema é: "O meu é sempre melhor!"

E quando o assunto é carona, o egoísta não perde a oportunidade de brilhar. Ele pode dirigir sozinho por quilômetros a fio, em uma imensa procissão de um único carro. "Por que dividir o espaço e as risadas, se posso desfrutar do trânsito sozinho?", ele pensa, enquanto os outros aguardam o ônibus debaixo do sol escaldante.

Mas não se engane, o egoísta também é habilidoso na arte de fazer favores. Ele pode oferecer ajuda, desde que a tarefa envolva apenas o seu interesse ou traga algum benefício pessoal. Se você precisa de auxílio para carregar uma caixa pesada, ele rapidamente desaparece como um ninja especializado em escapismo egoísta.

E se por algum momento o egoísta decide colaborar com alguma causa, prepare-se para uma exibição digna de aplausos sarcásticos. Ele fará questão de alardear o seu gesto de "generosidade" para todos os cantos, esperando reconhecimento e elogios como se tivesse descoberto a cura para todas as doenças do mundo.

Mas, veja bem, nem tudo está perdido. Às vezes, a vida nos prega peças e mostra ao egoísta que o mundo não gira apenas em torno do seu umbigo. Quando ele se depara com uma situação em que precisa da ajuda dos outros, é como se uma luz se acendesse e ele finalmente compreendesse a importância de ser solidário.

Portanto, meu amigo egoísta, saiba que o mundo é muito mais divertido quando podemos compartilhar, se importar e nos colocar no lugar do outro. Afinal, o egoísmo pode até render algumas risadas momentâneas, mas é na generosidade e no amor ao próximo que encontramos verdadeira satisfação e felicidade. E isso não tem preço!

Gente que se acha muito!

Olá, sinto também falta da convivência diária que tínhamos. Mas sei, que mesmo digitalmente ainda somos muito próximas e ter você como amiga é sim algo que agradeço sempre.

Obrigada por participar das minhas postagens. Adorei receber sua mensagem e suas considerações e mais ainda sua pergunta, sei que está atravessando um momento único, diferente de tudo que você um dia imaginou para sua vida. Mas é assim mesmo, esse lado surpreendente da vida é que faz com que o crescimento aconteça e que nosso foco seja calibrado. Arrisco-me a dizer que você está na sua melhor fase, se é que é possível, cheia de conteúdo, e cada vez mais, inspiradora. Obrigada por fazer parte da minha vida.

A pergunta que me fica depois da nossa conversa é “Como aceitar que você está ai pelo dinheiro? Simples assim. É por dinheiro. Qualquer um estaria.

Não compartilho da sua fala de que está sendo feita de idiota, muito pelo contrário, idiota é mais esse lugar do que propriamente você. Foge até ao entendimento rápido. kkkk.

Ás vezes te vejo ainda na vã expectativa de que se pode esperar algo, esquece. Não tem nada ai para você, não virá nada. E quer saber, ainda bem, kkkk.

Fiquei refletindo e pensando o que escrever e se é possível te ajudar na elaboração, mas estou convencida de que nada mais do que falarmos será novo ou inusitado.

Já fizemos todas as análises e já demos todas as risadas possíveis. Não diga que estou fugindo da resposta, até listei alguns itens para organizarmos essa “atrapalhada” e colocarmos de maneira mais estruturada esse cenário, veja se você concorda com a reprodução do que falamos nesses itens abaixo. Tem a ver com meu “poder de síntese”, cada um com seu dom, kkkk.

 

Organizando a bagunça:

- não necessita preparação, até porque nada do que disser ou fizer fará qq diferença, não tenha nenhuma expectativa, porque será mais do mesmo

- não falar nada, não cabe mais, é muito investimento e baixo retorno, fora a baixa capacidade de dialética que existe nesse lugar, existe também baixa capacidade de visão crítica.

- não reforce mais o seu pedido, porque foi claro o suficiente para terem pelo menos entendido isso, então não precisa mais reforçar, já está claríssimo e sua rede de apoio tb já entendeu.

- não participar de conversas e não ficar ouvindo avaliações e julgamentos, porque as pessoas falam para si mesmas, ouvir e dizer obrigada apenas, nada além disso

- seguir investindo na sua carreira e nos seus hobbies, seguir na priorização do que te move, outro dia vi uma live sua que fiquei impressionada, pela quantidade de pessoas e pelo nível do conteúdo.

- seguir colocando os seus “nãos” e os limites, não espere que venham das pessoas a sua volta, estão todos diante do espelho, lembra?

Lembretes:

• Você fica falando dessa atividade, mas não sei se é isso mesmo que você quer, que você deseja, acho que você não tem mais paciência para reconstruir voltando a ser, você ficou bem maior
• Acho que você devia fazer uma lista das coisas boas que te ocorreram nesse tempo todo e do quanto você hoje é outra pessoa, outra bagagem
• Infelizmente, você não pode se apagar, se tornar transparente, primeiro tem que estar e deixar o ônus para os outros, vc está ai, fez história na vida de todos.
• E depois porque você é muito brilhante para passar desapercebida.
• Saber que você tinha o suporte, de certa forma, te dava expectativa e retardava o processo de desafetivação. Agora está claro que não tem, nunca teve na verdade, esse primeiro momento é de tristeza, mas sei que virá a bonança. Sei que você irá perceber a importância de estar vivendo essa fase e também de estar sublimando tudo da forma que vem fazendo.
• A precipitação da mensagem foi bem ruim, não devia ter feito. O lado bom é que fica também claro que nunca teve esse apoio incondicional.

 

Você tem sido sábia em toda a sua existência, é impressionante ver, eu que tenho a oportunidade de te acompanhar. É muito bonito ver. O que achei incrível foi o seu “hobby”, parece até profissão. Precisa realmente investir, não para ter seguidores, mas para ter lugar de fala, a cura pela fala. Você está sublimando e ao mesmo tempo ajudando tantos. Incrível. Você gosta de ensinar, de falar, de explicar, e eu gosto de te ver falando e seguindo em frente. Tenho aprendido horrores contigo.

As vezes eu penso se o seu jeito é irreverente mesmo ou se o seu jeito é real e se o seu jeito é o meu jeito. Confuso? Eu explico. As vezes penso que você é diferente de tudo que já vi, mas as vezes penso que os demais são muito iguais e que na verdade é tudo muito monótono, então não sei nem se é você que é incrível mesmo (isso você é) mas chama ainda mais atenção uma vez que o contexto e as pessoas em volta são tão pequenininhas, sei lá. É um  lugar teatral. Acho que é isso. Você foi feita para outro lugar.

Como sempre te digo, quem está de fora, vê só ganho. E arrisco mais, digo que necessariamente você teria que passar por isso. Tem que reconhecer seus dons. Falar bem é fato; Ser convincente é fato

Tenho convivido com tanta gente que se acha muito e na verdade é tão pequena, que me chama muita atenção estar contigo, que eu acho que é muito, mas você se comporta de maneira tão simples, é tão próxima, é tão humana. Sou então obrigada a concordar com Da Vinci, que a simplicidade é mesmo o auge da sofisticação.