Nem todo luto tem velório. Nem toda perda é visível.
Na vida adulta, acumulamos despedidas que ninguém reconhece: o fim de uma amizade, uma mudança de cidade, o sonho que não se realizou, a identidade que não cabe mais, o corpo que mudou. Perdas silenciosas, mas profundas.
Esses lutos sem nome muitas vezes seguem ignorados — tanto por nós quanto pelos outros. Mas isso não os torna menos reais. Pelo contrário: quando não escutamos essas perdas, elas se tornam sintomas. Um vazio, uma angústia, uma exaustão que não sabemos explicar.
Na PsiT.ech, acreditamos que falar sobre essas dores é um ato de cuidado. Nomear é um primeiro gesto de elaboração. Porque há lutos que, embora não tenham rito, pedem reconhecimento. E há recomeços que só acontecem quando o fim é verdadeiramente vivido.