Introdução

A forma como nos apresentamos ao mundo reflete nossa autoconfiança e influencia diretamente nossos vínculos, decisões e percursos. Na PsiT.ech, unimos Psicologia, Tecnologia, Estilo e Organização para oferecer uma experiência de cuidado e transformação. Neste momento, antes da minha formatura e da atuação clínica com registro profissional, ofereço conteúdo psicológico por meio de textos que tocam o cotidiano, com responsabilidade e sensibilidade. É o cuidado possível agora — e também um convite à reflexão. A proposta envolve um olhar integrado: os estilistas ajudam você a expressar sua identidade por meio de roupas, cores e formas que dialogam com sua rotina e seus objetivos. Os organizadores otimizam seus espaços para que eles acolham quem você é e facilitem o que você faz. E, por fim, trago a minha vivência no mundo corporativo de tecnologia atravessada pela psicologia: escrevo sobre luto, ansiedade, carreira, relacionamentos, inteligência artificial, metaverso — sempre com escuta e presença. PsiT.ech é onde cuidado emocional encontra inovação. E onde o futuro da psicologia já começa agora.

quarta-feira, 16 de julho de 2025

Os lutos silenciosos da vida adulta

Nem todo luto tem velório. Nem toda perda é visível.

Na vida adulta, acumulamos despedidas que ninguém reconhece: o fim de uma amizade, uma mudança de cidade, o sonho que não se realizou, a identidade que não cabe mais, o corpo que mudou. Perdas silenciosas, mas profundas.

Esses lutos sem nome muitas vezes seguem ignorados — tanto por nós quanto pelos outros. Mas isso não os torna menos reais. Pelo contrário: quando não escutamos essas perdas, elas se tornam sintomas. Um vazio, uma angústia, uma exaustão que não sabemos explicar.

Na PsiT.ech, acreditamos que falar sobre essas dores é um ato de cuidado. Nomear é um primeiro gesto de elaboração. Porque há lutos que, embora não tenham rito, pedem reconhecimento. E há recomeços que só acontecem quando o fim é verdadeiramente vivido.

A vida no trabalho remoto

Trabalhar de casa, no começo, pareceu um privilégio. Mas com o tempo, percebemos que o home office também traz desafios invisíveis. A casa vira escritório. O horário comercial se dissolve. As pausas desaparecem. O silêncio aumenta — e o cansaço também.

O trabalho remoto exige uma autogestão que nem sempre aprendemos a fazer: delimitar fronteiras, respeitar o tempo do corpo, sustentar vínculos à distância. Tudo isso enquanto lidamos com a solidão, com a hiperconexão e, muitas vezes, com a culpa de não estar “rendendo”.

Na PsiT.ech, entendemos que a vida profissional é parte da saúde mental. E que cuidar disso não é frescura — é necessidade. Reorganizar o tempo, aprender a dizer não, acolher o próprio ritmo: tudo isso também é trabalho. E talvez o mais importante.

O impacto do digital na saúde mental

Vivemos mais conectados do que nunca — e, paradoxalmente, mais sobrecarregados, dispersos e ansiosos. O mundo digital ampliou fronteiras, encurtou distâncias, mas também embaralhou os limites entre trabalho e vida, público e privado, presença e performance.

Para quem atua na área de tecnologia, esse impacto costuma ser ainda mais intenso: telas constantes, múltiplas demandas, jornadas fragmentadas e a sensação de que é preciso estar sempre “atualizado”, sempre disponível.

A saúde mental sofre silenciosamente nessas condições. Ansiedade, insônia, esgotamento, dificuldade de concentração — sintomas que muitas vezes são normalizados, mas que pedem escuta, pausa e elaboração. Precisamos reaprender a estar no digital sem sermos engolidos por ele.

Na PsiT.ech, o cuidado começa com a nomeação. Falar sobre isso já é o início de um outro modo de estar — mais consciente, mais ético, mais humano.

Pausa, silêncio e o tempo de voltar

Estive de férias — e por isso, fiquei um tempinho sem aparecer por aqui. A pausa, no entanto, não foi ausência. Foi silêncio fértil. Foi escuta interna. Foi descanso e observação.

Vivemos tempos em que parar parece proibido. Mas parar também é trabalho. É no intervalo que muitas ideias amadurecem. Que o corpo pede cuidado. Que a mente desacelera para se reencontrar com o desejo.

Enquanto estive fora, pensei sobre como estamos sempre conectados, mas nem sempre presentes. Como somos cobrados — e também nos cobramos — por produtividade constante, visibilidade contínua, atualização a qualquer custo.

Retorno agora com um desejo renovado: continuar escrevendo a partir do encontro entre psicologia e tecnologia, com tempo e escuta. Sem fórmulas prontas. Sem pressa que anula o sentido.

Se você chegou até aqui, obrigada por acompanhar. A PsiT.ech segue viva, entre palavras, afeto e reflexão.

Nos próximos textos, quero retomar temas que ficaram no ar: o impacto do digital na saúde mental, a vida no trabalho remoto, os lutos silenciosos da vida adulta, o cuidado possível antes da clínica.

Estou de volta. Com menos urgência — e mais presença.

Quando o amor não é amor

Nem todo cuidado é amor. Nem toda presença acolhe. Nem toda entrega cura.

Às vezes, o que se apresenta como amor vem disfarçado de controle, de dependência, de medo de perder — e, por isso, sufoca. Há amores que aprisionam, que exigem, que cobram em nome de uma “intensidade” que mais esgota do que sustenta. Amores que invadem o espaço do outro e confundem afeto com posse.

Quando o amor nos faz calar, diminuir ou sumir de nós mesmos, talvez já não seja amor — ou, pelo menos, não um amor que cuida. Amar não deveria doer o tempo todo. Não deveria pedir silêncio onde há dor, nem exigir sacrifícios como prova de vínculo.

Na clínica, vemos muitos desses amores. Relações que começaram com paixão e entrega, mas que, com o tempo, foram se tornando fontes de angústia, ansiedade ou sofrimento silencioso. E, mesmo assim, é difícil nomear isso. Porque há culpa. Há história. Há medo.

Falar disso é já começar a sair. É colocar luz onde antes só havia confusão. É um gesto de cuidado consigo.

Talvez o primeiro ato de amor — verdadeiro — seja voltar-se para si e perguntar: isso me faz bem? Eu me reconheço aqui? Eu posso ser quem sou nesse vínculo?

Propósito

Acordar não para trabalhar e sim para manifestar seu propósito. Este é o objetivo da vida, saber quem você é e a partir daí expressar seu eu verdadeiro, compartilhando seus dons sem esforço e sofrimento e sim com alegria e amor. Não é o lugar que determina isso e sim a sua consciência.

Postagem em Destaque

Você passou de fase! Parabéns! 💔 Bem vindo ao Próximo Nível.

Olá Querida , ouvi sua mensagem. Na verdade, ouvi sua mensagem algumas vezes, até estar aqui e responder. Sua mensagem é bonita, é carinhosa...

Um presente

Você é mais do que um irmão, é um amigo, um presente e me acompanha nos momentos alegres e nas aflições. Me dá sempre os melhores conselhos.
Compartilhamos a paixão pelo futebol.💙 Irmã de menino é assim mesmo, junto com as bonecas, a gente vira goleiro, aprende a lavar carros, instalar chuveiro, chef de cozinha. Rs. Trocamos afilhados. E as muitas viagens, nem se fala, as que deram certo e as “roubadas” que nos metemos.
Compartilhamos a mesma casa e a mesma educação, crescemos juntos, vivemos juntos e ninguém nos conhece melhor do que nós mesmos, por isso, quero que saiba que te amo de todo coração, e que, se precisar de algo, estarei bem aqui para te ajudar, para te dar minha força.
Admiro você, sua família, sua empresa ... sua alma, sua jornada nessa vida!!!!
Você sabe que pode sempre contar e confiar em mim. Estamos unidos para o que der e vier, somos cúmplices, não importa o que aconteça.
Quero lhe desejar tudo de bom neste dia, você merece o melhor! Obrigada pela sua amizade, você é a minha certeza e torço bastante por você. Que estejamos cada vez mais unidos.
Seja muito Feliz! Te admiro muito. Tenha um Feliz Aniversário! 🎁

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