Estive de férias — e por isso, fiquei um tempinho sem aparecer por aqui. A pausa, no entanto, não foi ausência. Foi silêncio fértil. Foi escuta interna. Foi descanso e observação.
Vivemos tempos em que parar parece proibido. Mas parar também é trabalho. É no intervalo que muitas ideias amadurecem. Que o corpo pede cuidado. Que a mente desacelera para se reencontrar com o desejo.
Enquanto estive fora, pensei sobre como estamos sempre conectados, mas nem sempre presentes. Como somos cobrados — e também nos cobramos — por produtividade constante, visibilidade contínua, atualização a qualquer custo.
Retorno agora com um desejo renovado: continuar escrevendo a partir do encontro entre psicologia e tecnologia, com tempo e escuta. Sem fórmulas prontas. Sem pressa que anula o sentido.
Se você chegou até aqui, obrigada por acompanhar. A PsiT.ech segue viva, entre palavras, afeto e reflexão.
Nos próximos textos, quero retomar temas que ficaram no ar: o impacto do digital na saúde mental, a vida no trabalho remoto, os lutos silenciosos da vida adulta, o cuidado possível antes da clínica.
Estou de volta. Com menos urgência — e mais presença.
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