Primeiramente, busquei uma explicação para essa expressão "A Casa
da Mãe Joana".
A expressão "casa da mãe Joana" é comumente utilizada para descrever um lugar ou situação caótica, onde não há ordem, disciplina ou respeito. Ela remonta a uma figura histórica, Joana I de Nápoles, rainha da cidade no século XIV, conhecida por sua conduta promíscua e pela falta de controle sobre a corte. Na França. Eram os bordéis de Avignon no século 14. O termo surgiu quando Joana, rainha de Nápoles, se refugiou lá em 1346, após se envolver em uma conspiração para a morte do marido. Chegando lá, passou a mandar e desmandar a ponto de regulamentar os bordéis. Então, cada prostíbulo passou a ser chamado de “Paço da Mãe Joana”, expressão que chegou a Portugal e que, no Brasil, virou “casa”.
Em muitos contextos, a expressão "casa da mãe Joana" é usada de forma figurada para ilustrar ambientes bagunçados, desorganizados e onde não há autoridade efetiva. Pode ser aplicada a situações em que as regras não são respeitadas, as pessoas agem sem limites ou em meio a uma grande confusão.
No entanto, é importante ressaltar que a expressão "casa da mãe Joana" é coloquial e não deve ser utilizada de forma ofensiva ou desrespeitosa. Ela serve para ilustrar uma situação caótica, mas deve ser empregada com cuidado e em contexto apropriado.
Mas meu texto aqui tem esse título pelo simbolismo que tem e vou tentar explicar.
Minha intenção é falar de falsidade. Comportamento comum no mundo corporativo, ainda mais quando esses ambientes são "promíscuos". Você conhece alguma pessoa que é muito falsa? Essa pessoa é um problema para você? Acredite, ninguém gosta de ter essas pessoas por perto, porém, infelizmente todos nós nos deparamos com esse perfil em algum momento da vida. A verdade é que essas pessoas falsas não escolhem o lugar para aparecer. Elas estão na faculdade, no trabalho, na academia e nas redes sociais. E o mundo corporativo está lotado dessas pessoas.
Vou contar uma experiência que tive e que me ajudou muito a descrever uma pessoa falsa em detalhes. Vou chamar essa pessoa aqui, de maneira fictícia, como Joana.
Joana é uma colega de trabalho que se destaca por sua habilidade de se adaptar a diferentes circunstâncias e mudar de opinião dependendo do interlocutor. Ela é conhecida por sua capacidade de sorrir e elogiar efusivamente as pessoas na frente delas, mas depois falar mal delas pelas costas. A falsidade de Joana se manifesta através de várias situações, como:
Durante reuniões de equipe, Joana é excessivamente amigável e colaborativa, concordando com todas as ideias e sugestões apresentadas. No entanto, nos bastidores, ela critica as mesmas ideias e questiona a competência dos colegas envolvidos.
Joana costuma procurar os gestores para bajulá-los e oferecer apoio incondicional a suas decisões, mesmo que discorde delas internamente. Ela busca ganhar sua confiança e se destacar como uma aliada leal, mesmo que isso signifique ser desleal com seus colegas.
Em situações de competição por promoções ou projetos importantes, Joana não hesita em sabotar os colegas, espalhando boatos ou manipulando informações para colocá-los em uma posição desfavorável.
Durante interações sociais, Joana age de maneira amigável e simpática, mas seu comportamento muda drasticamente quando a situação não está sob seu controle. Ela pode se tornar fria, distante e até mesmo hostil, revelando sua verdadeira natureza.
Quando recebe elogios ou reconhecimento por seu trabalho, Joana se mostra humilde e grata em público, mas secretamente alimenta um ego inflado e procura sempre destacar-se como a melhor em todas as situações.
Ao lidar com conflitos, Joana evita confrontos diretos e prefere usar táticas passivo agressivas, como falar mal das pessoas para terceiros, espalhar fofocas ou minar sutilmente a reputação de seus colegas.
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