Você já se questionou sobre os motivos que o levaram a escolher seu psicólogo/analista e o que o fez permanecer em análise? Um dos fundamentos da relação analítica entre analista-analisante/paciente-psicólogo é a transferência afetiva, também conhecida como transferência. Embora seja comumente considerado que essa dinâmica se estabelece durante o contexto analítico, sua influência começa muito antes, na própria seleção do analista.
Conforme apontado por Meirelles em seu artigo intitulado "O manejo da transferência", ao escolher um analista, o indivíduo transfere, geralmente de maneira inconsciente, afetos ou representações para a figura do analista, que, como um estranho, precisa ser integrado ao rol daquilo que é familiar para o sujeito.
Em termos mais simples, a escolha do analista já reflete o sintoma pelo qual o indivíduo busca ajuda. E você? Quais foram as razões que o levaram a escolher seu analista? Me diz aí!
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