Queria compartilhar com vocês, independente de religião, alguns pontos que me chamaram atenção, lendo o livro que fala sobre a liderança do Papa Francisco.
A revista americana Fortune colocou o papa Francisco na
quarta posição em uma lista de 50 personalidades mais influentes do mundo, em
2015.
Em seu livro “Lidere com Humildade”, o americano Jeffrey
A. Krames, descreve o que os homens de negócios podem aprender com o papa
Francisco, principalmente no que tange a humildade. Em um mundo altamente
competitivo, ser humilde pode ser considerado uma fraqueza. Mas é daí que surge
a força do papa Francisco.
I would like to share with you, regardless of religion, some points that caught my attention, reading the book that talks about the leadership of Pope Francisco.
The American magazine Fortune placed the pope Francisco in the fourth
position in a list of 50 most
influential people in the world in 2015.
In his book "Lead with humility," the American Jeffrey A. Krames,
describes what business people can learn from the pope Francis, especially
related to humility. In a highly competitive world, being humble
can be considered a weakness. But that's where comes the Pope Francisco's
strength.
Segue um resumo das 12 lições descritas nesse livro:
1 – Lidere com humildade
O papa Francisco acredita que a humildade autêntica capacita os líderes como
nenhuma outra qualidade de liderança. “Se conseguirmos desenvolver uma atitude
verdadeiramente humilde, poderemos mudar o mundo”, escreveu ele, antes de se
tornar Papa.
2 – Exale o cheiro do seu rebanho
Um dos “franciscismos” mais citados é a sua diretriz de “ter o cheiro de suas
ovelhas”, o que significa mergulhar de maneira profunda e expressiva no grupo
que você já lidera ou pretende liderar. Não por acaso, Bergoglio, seu nome de
batismo antes de se tornar Papa, ficou conhecido como o “Bispo dos pobres”, por
sua atuação marcante nas favelas argentinas.
3 – Quem sou eu para julgar
Em julho de 2013, o papa Francisco concedeu uma entrevista coletiva no voo de
volta do Rio de Janeiro. Perguntado sobre o lobby gay, ele respondeu. “Um gay
em busca de Deus, que tem boa vontade... bem, quem sou eu para julgá-lo?” Com
essa afirmação, o papa Francisco aponta para uma importante distinção entre
“julgar” e “avaliar” as pessoas. Só um poder mais elevado do que o papa pode
julgar uma pessoa.
4 – Não mude, reinvente
Desde que foi eleito, o papa Francisco tem enfrentado temas espinhosas para a
Igreja Católica, como o divórcio e a união homossexual. Em todos eles, nunca
fugiu a uma resposta, embora não tenha mudado nenhuma diretriz por parte do
Vaticano. Pelo menos, em muitas ocasiões, deixou as portas abertas para
discussão sobre esses temas polêmicos.
5 – Priorize a inclusão
Desde os seus primeiros dias como papa, a maior prioridade de Francisco foi
tornar a Igreja Católica mais inclusiva. A busca da inclusão esteve no centro
da maioria de suas principais decisões no seu primeiro ano como chefe da
Igreja.
6 – Evite o isolamento
Para o papa Francisco, o diálogo é a chave para derrubar as paredes. Ele, por
exemplo, criou um órgão consultivo formado por oito cardeais do mundo todo,
apelidado de V-8, o que demonstra sua preocupação sobre a importância de se
expor a diferentes pontos de vista. Francisco está também aberto ao diálogo com
diversas religiões.
7 – Prefira o pragmatismo à ideologia
O papa Francisco demonstra seu pragmatismo de muitas maneiras. Ele sabe e
reconhece que o mundo é um lugar enorme e diversificado, e que o ponto de
inflexão estratégico da Igreja é composto de definições em rápida evolução do
“novo normal” por parte das várias culturas: de casamento e uniões não
tradicionais e à maior ênfase em questões ecológicas.
8 – Aplique a perspectiva da tomada de decisões
Francisco sempre acreditou que está longe de ser imune aos interesses políticos.
Seu lado pragmático lhe permite ver os aspectos políticos inerentes à sua
posição. Ele sabe muito bem o que motiva os líderes, o que também o inclui.
“Somos todos animais Políticos, com “P” maiúsculo. A pregação dos valores
humanos e religiosos tem consequências políticas.”
9 – Administre sua organização como se fosse um hospital em campanha
O papa gosta de comparar a Igreja a um hospital de campanha, montado perto de
uma zona de batalha para prestar atendimento de emergências aos feridos. A
alusão se alinha perfeitamente a sua filosofia, pois permite que os médicos
sintam o cheiro do seu rebanho, sejam inclusivos e não julguem as vítimas por
seus ferimentos.
10 – Viva na fronteira
Francisco tinha poucos vínculos com as panelinhas de Roma, mesmo assim foi
eleito papa. Ele vive na fronteira ao mesmo tempo que exerce o poder e vive de
acordo com um código de humildade radical que ele mesmo se impõe.
11 – Confronte as adversidades com decisão
No fim de março de 2014, o papa Francisco se ajoelhou e se confessou em
público. Com isso, ele demonstrou ao mundo duas coisas: em primeiro lugar, que
é de fato um pecador; e em segundo, por extensão, que todos são pecadores.
Tornar-se pontífice atestou como uma pessoa imperfeita pode superar seus
pecados e grandes adversidades e ainda vir a ser uma das personalidades mais
respeitadas e populares do cenário mundial.
12 – Não só os clientes merecem sua atenção
O objetivo final do papa Francisco é influenciar pessoalmente o maior número
possível de ovelhas. Ele deseja que todos os líderes da Igreja e membros do
clero façam o mesmo. Ele quer aproximar as pessoas de Deus, independentemente
da religião, raça e preferência sexual. O seu objetivo no mundo dos negócios de
ser análogo. Para ter sucesso, você deve se aproximar dos forasteiros, os seus
“não clientes.”
The following is a summary about the 12 lessons described in
this book:
- Lead with Humility.
- Smell Like Your Flock.
- Who Am I to Judge?
- Don’t Change-Reinvent.
- Make Inclusivity a Top
Priority
- Avoid Insularity.
- Choose Pragmatism over
Ideology.
- The Optics of
Decision-Making.
- Run Your Organization
Like a Field Hospital.
- Live on the Frontier.
- Overcoming vs.
Sidestepping Adversity.
- Pay Attention to
Non-Customers.
Nenhum comentário:
Postar um comentário