A ilusão de alternativa refere-se à situação em que a percepção de um objeto ou cena pode variar dependendo da perspectiva ou da forma como é observado.
Ocorre quando há mais de uma alternativa dentro do imaginário criado. As percepções podem mudar conforme o modo como olhamos. A ilusão de alternativa é um exemplo fascinante de como nossas percepções podem ser influenciadas por fatores como contexto, expectativas e pontos de vista.
Há um amargor peculiar na decepção que surge quando percebemos que a generosidade e o apoio que oferecemos nem sempre são correspondidos da mesma maneira. A ingratidão, a ausência nos momentos cruciais e o silêncio ensurdecedor tornam-se marcas de uma jornada em que, muitas vezes, quem estende a mão parece encontrar um vazio desconcertante do outro lado.
É um cenário familiar para muitos: a dedicação incondicional, os sacrifícios silenciosos, a disposição constante de ser um ponto de apoio para aqueles que amamos. E então, quando a necessidade bate à nossa porta, quando a vulnerabilidade se torna nossa realidade, a decepção surge como uma sombra inesperada.
A ingratidão, seja por falta de reconhecimento ou por uma quebra de expectativas, corta profundamente. É um eco doloroso da confiança quebrada, uma reverberação da percepção de que nem todos valorizam o esforço alheio da mesma forma. Às vezes, a generosidade parece ser um recurso limitado, distribuído seletivamente por critérios que nem sempre compreendemos.
A solidão que acompanha a decepção por falta de presença nos momentos cruciais é uma ferida que muitos conhecem. Na hora da tormenta, quando o peso do mundo parece insuportável, descobrimos que a solidariedade tantas vezes estendida não retorna da mesma forma. Os motivos variam – falta de tempo, prioridades desalinhadas, a receio do próprio impacto. Mas, para quem buscava apoio, essas razões oferecem pouco consolo.
A reflexão sobre essas decepções revela uma verdade dura: nem todos valorizam a reciprocidade na mesma medida. Às vezes, somos confrontados com a realidade de que as expectativas que tínhamos sobre as relações humanas nem sempre se alinham com a experiência real.
Então, diante da decepção, resta a escolha de curar as feridas, ajustar as expectativas e talvez até repensar as relações. Nem todos caminham conosco de mãos dadas, e aceitar essa verdade pode ser um passo em direção à cura. Em meio às decepções, podemos aprender a valorizar aqueles que estão verdadeiramente presentes e que compartilham a jornada, honrando a riqueza das relações que nos apoiam genuinamente.
Às vezes, na jornada da vida, nos deparamos com momentos de introspecção profunda, onde a sensação de autodescoberta se entrelaça com uma espécie de perda de identidade anterior. A frase "você não se encontra mais" ressoa como um eco do crescimento pessoal, das mudanças inerentes e da evolução constante.
É como se o espelho refletisse não apenas a imagem física, mas também o reflexo de uma jornada interna complexa. Essa frase captura a essência de transformações que moldam e desafiam a compreensão que temos de nós mesmos.
A vida é um constante fluxo de experiências, encontros, desafios e aprendizados. Em cada encruzilhada, somos confrontados com escolhas que moldam nosso caminho. À medida que avançamos, nossas perspectivas, crenças e valores podem se metamorfosear, e o "você" que se olha no passado já não é o mesmo que encara o presente.
A não identificação com versões anteriores de nós mesmos surge como resultado de conquistas, desilusões, novos conhecimentos ou simplesmente do amadurecimento emocional. Às vezes, é uma sensação de desapego necessário, permitindo-nos liberar concepções ultrapassadas e abraçar um eu em constante evolução.
A percepção de que "você não se encontra mais" gera sentimentos complexos: nostalgia por quem éramos, empolgação pelo potencial do que estamos nos tornando e, por vezes, um toque de melancolia pela inevitabilidade da mudança.
A verdadeira beleza reside na aceitação desses momentos de transformação. Não é um adeus definitivo a quem éramos, mas sim um cumprimento caloroso à descoberta de novas facetas de nossa essência. Cada iteração do "eu" é uma peça crucial no quebra-cabeça da nossa jornada, contribuindo para a riqueza da nossa narrativa pessoal.
Então, quando a frase "você não se encontra mais" ressoar em sua mente, abrace-a como um lembrete gentil de que a autenticidade reside na aceitação da mudança e no constante florescer do ser. A jornada da autodescoberta é um processo contínuo, e cada capítulo revela mais sobre a complexidade fascinante que é você.
Em um mundo cada vez mais envolto em avanços tecnológicos, há um prazer singular encontrado na simplicidade de uma caneta traçando linhas sobre o papel, ecoando uma melodia analógica em meio à cacofonia digital. Mesmo com uma formação em computação e anos dedicados à tecnologia, a atração pela escrita manual, a sensação do papel e a simplicidade de um caderno permanecem como uma âncora para um passado nostálgico.
Enquanto os teclados digitais dominam nossas interações diárias, a conexão tátil de segurar uma caneta e ver as palavras ganharem vida no papel proporciona uma experiência sensorial única. Cada traço é uma declaração de presença, uma manifestação tangível de pensamentos e emoções que vai além da frieza da tela.
A escrita no papel transcende a utilidade funcional; é um ato contemplativo que permite que a mente flua livremente. Não há linhas de código ou algoritmos para restringir a criatividade. Cada página em branco é um convite para explorar ideias, desenhos e devaneios sem a necessidade de uma conexão wi-fi ou atualizações de software.
A simplicidade da caneta e papel é como um refúgio no qual as palavras fluem sem interrupções. Não há notificações para perturbar o fluxo criativo, apenas o som suave do lápis encontrando resistência no papel. É um ritual que transcende o digital, proporcionando uma sensação de permanência e significado duradouro.
Além disso, há algo profundamente satisfatório em folhear as páginas de um caderno, revisitando pensamentos registrados em um momento específico. É um diálogo contínuo consigo mesmo, um testemunho tangível do crescimento pessoal, reflexões e ideias que evoluem ao longo do tempo.
Assim, enquanto o mundo digital avança em velocidade impressionante, a escolha de escrever no papel não é apenas uma preferência, mas um ato de resistência contra a transitoriedade efêmera. É a afirmação de que, mesmo na era da informação digital, o toque simples de uma caneta sobre o papel continua a ser uma forma atemporal de expressão, lembrando-nos de que, por trás de cada linha de código, há uma narrativa humana que merece ser contada e apreciada.
Em meio à correria do cotidiano, muitas vezes nos vemos sobrecarregados pela pressão de dar conta de todas as responsabilidades que a vida nos impõe. No entanto, é crucial lembrar que não somos super-humanos e não precisamos dar conta de tudo.
A vida é uma jornada repleta de desafios e complexidades, e aceitar nossas limitações é um ato de autocompaixão e sabedoria. Entender que não precisamos ser perfeitos em todas as áreas de nossas vidas é libertador. É um convite para delegar tarefas, compartilhar responsabilidades e, acima de tudo, cuidar de nossa saúde mental e emocional.
Ao internalizar a ideia de que não precisamos dar conta de tudo, abrimos espaço para a aceitação e para a busca de um equilíbrio mais saudável. É permitir-se dizer "não" quando necessário, definir prioridades e concentrar esforços nas áreas que realmente importam. Dessa forma, podemos canalizar nossa energia para o que é mais significativo, valorizando a qualidade sobre a quantidade.
Lembrar-se de que não precisamos dar conta de tudo não é sinal de fraqueza, mas sim de autenticidade e resiliência. É reconhecer que somos seres humanos em constante aprendizado, capazes de crescer e evoluir sem a necessidade de carregar o peso do mundo sobre nossos ombros. Portanto, respire fundo, permita-se ser imperfeito e celebre as pequenas vitórias ao longo do caminho. Afinal, a jornada da vida é mais leve quando compreendemos que não precisamos dar conta de tudo, mas sim viver com propósito e autenticidade. 🌿💙 #NãoPrecisaDarContaDeTudo #Autenticidade #EquilíbrioVital
No cenário atual, somos testemunhas de uma revolução digital que transformou radicalmente a maneira como vivemos, nos comunicamos e nos relacionamos. A constante presença da tecnologia em nossas vidas trouxe inúmeros benefícios, mas também nos impôs desafios significativos, questionando se, em meio à era digital, estamos verdadeiramente vivendo ou apenas existindo.
A omnipresença de dispositivos eletrônicos e redes sociais criou uma teia digital ao nosso redor, envolvendo-nos de tal forma que muitas vezes nos esquecemos do mundo palpável à nossa volta. O constante som de notificações, a compulsão por likes e a incessante busca por conteúdo digital têm nos afastado do momento presente, impedindo-nos de vivenciar experiências reais e valiosas.
O fenômeno da desconexão em meio à hiperconectividade é evidente nos relacionamentos humanos. Enquanto as interações online se multiplicam, as conversas face a face tornam-se escassas. A arte da comunicação interpessoal, com suas nuances, expressões faciais e trocas genuínas, é muitas vezes substituída por emojis e respostas automáticas. A superficialidade das conexões digitais contrasta com a riqueza e complexidade das relações humanas que, de certa forma, estão sendo corroídas pela praticidade dos cliques e curtidas.
A busca constante por prazer imediato na tela do smartphone também levanta questões sobre nossa capacidade de apreciar as alegrias simples da vida. A maratona interminável de entretenimento digital pode nos distanciar das experiências tangíveis, dos pequenos prazeres que a vida cotidiana oferece. A capacidade de se encantar com o pôr do sol, saborear uma refeição sem registrar cada detalhe ou simplesmente desfrutar de momentos de tranquilidade se perde na voracidade da busca pelo próximo conteúdo digital.
Além disso, a dependência de soluções instantâneas e prontas pode minar nossa capacidade de construir algo significativo. A rapidez com que consumimos informações online pode nos tornar passivos, absorvendo conhecimento pronto em vez de buscar entendimento profundo e participativo. A sociedade corre o risco de se tornar uma mera espectadora de uma narrativa pré-fabricada, em vez de ser uma coautora de sua própria história.
Em meio a esse cenário, é imperativo refletirmos sobre nosso relacionamento com a tecnologia e encontrar um equilíbrio saudável entre o digital e o analógico. Devemos redescobrir a arte de viver o momento, nutrir conexões reais e apreciar as alegrias simples que a vida nos proporciona. Somente ao reconhecermos os limites da invasão digital em nossas vidas poderemos restaurar o equilíbrio e recuperar a capacidade de construir, experimentar e viver de maneira plena e autêntica.
Ser reativo a seu favor envolve cultivar uma abordagem consciente e estratégica diante das situações, de modo a influenciar positivamente os resultados. Aqui estão algumas dicas para ser reativa de maneira construtiva:
Autoconhecimento: Compreenda suas próprias emoções, reações e gatilhos e Esteja ciente de seus pontos fortes e áreas de desenvolvimento.
Controle emocional: Pratique a autorregulação emocional para evitar reações impulsivas e Respire fundo e dê a si mesmo tempo para pensar antes de agir.
Perspectiva positiva: Encare desafios como oportunidades de crescimento e Foque nas soluções em vez dos problemas.
Adaptação: Esteja aberto à mudança e aprendizado contínuo e Seja flexível diante de situações imprevistas.
Comunicação eficaz: Expressar-se de maneira clara e assertiva e Esteja aberto ao feedback construtivo e disposto a ajustar sua abordagem.
Estabeleça metas: Defina metas realistas e mensuráveis e Divida objetivos maiores em tarefas menores para facilitar o progresso.
Tomada de decisão: Avalie as opções disponíveis antes de agir e Considere as consequências a curto e longo prazo.
Networking: Construa e mantenha relacionamentos positivos e Esteja aberto a colaborações e troca de ideias.
Aprendizado contínuo: Esteja sempre buscando aprender e se aprimorar e Aceite desafios como oportunidades para adquirir novas habilidades.
Cuidado pessoal: Mantenha um equilíbrio saudável entre trabalho, vida pessoal e autocuidado e Estabeleça limites claros para evitar sobrecarga.
Lembrando que ser reativo a seu favor não significa evitar desafios, mas sim abordá-los de maneira construtiva e buscar oportunidades de crescimento pessoal e profissional.
Você já se questionou sobre os motivos que o levaram a escolher seu psicólogo/analista e o que o fez permanecer em análise? Um dos fundamentos da relação analítica entre analista-analisante/paciente-psicólogo é a transferência afetiva, também conhecida como transferência. Embora seja comumente considerado que essa dinâmica se estabelece durante o contexto analítico, sua influência começa muito antes, na própria seleção do analista.
Conforme apontado por Meirelles em seu artigo intitulado "O manejo da transferência", ao escolher um analista, o indivíduo transfere, geralmente de maneira inconsciente, afetos ou representações para a figura do analista, que, como um estranho, precisa ser integrado ao rol daquilo que é familiar para o sujeito.
Em termos mais simples, a escolha do analista já reflete o sintoma pelo qual o indivíduo busca ajuda. E você? Quais foram as razões que o levaram a escolher seu analista? Me diz aí!
Ao longo da minha jornada, principalmente nos últimos anos, tenho adotado uma abordagem de limpeza total, uma busca incessante por autenticidade e bem-estar. Esta jornada não é apenas uma série de ações, mas sim uma profunda reavaliação de quem sou e do que verdadeiramente valorizo na vida.
A limpeza começou com a conscientização de que certas pessoas, lugares e trabalhos não estavam alinhados com o meu eu autêntico. Remover essas influências negativas foi um ato de auto-respeito, uma afirmação de que mereço ambientes que nutrem a minha alma e relacionamentos que contribuem para o meu crescimento.
Desfazer-me de ambientes insanos e tóxicos foi como abrir as janelas da minha vida, permitindo que a luz da positividade e do autodescobrimento fluísse. Cada decisão de eliminação foi um passo em direção à minha própria cura, criando espaço para outras conquistas.
Ainda há estradas a percorrer. Muitas pessoas, que por um tempo desempenharam papéis em minha vida, precisam ser gentilmente liberadas. Entendi que nem todos podem acompanhar a minha jornada, e isso é aceitável. Priorizar minha própria felicidade e paz interior não é egoísmo, mas uma necessidade fundamental.
O espaço deixado pela partida dessas presenças tóxicas está sendo útil e preenchido com a alegria de novas descobertas. Estou buscando ativamente atividades que ressoem com meus valores e princípios mais profundos. A jornada inclui explorar paixões há muito esquecidas, abraçar desafios que me impulsionam e construir um estilo de vida autêntico.
Não se trata apenas de subtrair, mas também de adicionar. Estou conscientemente atraindo pessoas cuja presença ilumina meu caminho, lugares que emanam energia positiva e oportunidades de crescimento que se alinham com meus objetivos.
É uma jornada desafiadora, mas os resultados já são tangíveis. Sinto-me mais leve, mais centrada e mais alinhada com o meu propósito. A cada passo, percebo que a limpeza não é apenas um ato físico, mas uma transformação profunda da mente e do espírito.
Enquanto continuo a moldar minha vida de acordo com minhas verdadeiras aspirações, reconheço que a jornada é contínua. É um compromisso constante de autoconhecimento e autenticidade, uma busca incessante por uma vida que ressoa verdadeiramente com quem eu sou e quem desejo me tornar.
Vivemos em um mundo muitas vezes marcado por desigualdades e injustiças, e é compreensível sentir uma profunda necessidade de lutar por justiça e reconhecimento. No entanto, é importante reconhecer que a busca desmedida por esses ideais pode ter um preço significativo em nossa saúde mental.
A incessante busca por justiça muitas vezes nos coloca diante de situações frustrantes, onde percebemos que nem sempre o sistema é imparcial. A luta constante pode gerar estresse crônico, ansiedade e até mesmo depressão. É fundamental lembrar que, enquanto é crucial buscar justiça, também é vital preservar nossa própria saúde mental.
O reconhecimento, por sua vez, vai além da acumulação de riquezas. Buscar incessantemente por validação externa pode levar a um ciclo interminável de insatisfação. É fundamental encontrar um equilíbrio, reconhecendo nossas próprias conquistas e valor, independentemente da validação externa.
A aceitação de que o mundo é imperfeito e injusto não implica apatia, mas sim uma conscientização da realidade que nos cerca. Enquanto continuamos a lutar por mudanças positivas, devemos também cultivar a resiliência para lidar com as inevitáveis adversidades.
A saúde mental não deve ser sacrificada em nome de uma busca incessante por justiça e reconhecimento. Devemos encontrar maneiras de equilibrar nossos objetivos com cuidado pessoal, reconhecendo que a verdadeira mudança muitas vezes começa de dentro para fora.
Às vezes, é preciso aprender a escolher as batalhas, direcionar nossas energias para ações eficazes e estratégias sustentáveis. Encontrar um ponto de equilíbrio entre a paixão por causas justas e a preservação da saúde mental é fundamental para uma vida plena e significativa.
Em última análise, a busca por justiça e reconhecimento deve ser guiada por um desejo de criar um mundo melhor, não apenas para nós mesmos, mas para todos. A verdadeira mudança requer resiliência, paciência e a consciência de que, embora o mundo possa ser injusto, nosso compromisso com a justiça pode ser uma luz que guia os passos em direção a um futuro mais equitativo.
Olá,
pessoal! 👋 Hoje estou
super empolgada em compartilhar com vocês a mais recente adição à minha coleção
- os psicanalistas Freud, Lacan, Winnicott e Klein. 🧠✨
1.
Freud 🕊️: O pioneiro que desbravou o
caminho para a psicanálise, explorando as profundezas da mente humana.
2.
Klein 💪: Uma verdadeira inspiração!
Mulher, não médica, ela desafiou normas e moldou a psicanálise com uma
perspectiva única.
3.
Winnicott 🌱: Um pediatra que nos trouxe a
noção do "objeto transicional", explorando o desenvolvimento saudável
na infância.
4.
Lacan 🎭: Com seu estilo único e conceitos
complexos, Lacan trouxe uma nova dimensão à psicanálise, influenciando
gerações.
A inclusão de Melanie Klein é particularmente especial para mim. Uma mulher, não só a frente do seu tempo, destemida, rompendo barreiras, uma das primeiras psicanalistas reconhecidas, mas principalmente trazendo uma valiosa perspectiva feminina ao campo.
Quero destacar e celebrar a diversidade de pensamento que esses grandes nomes trouxeram à psicanálise. Ao exibir essas miniaturas, celebro não apenas suas contribuições individuais, mas também a riqueza que a diversidade traz ao nosso entendimento do psiquismo humano.
Espero que gostem tanto quanto eu desses gigantes da psicanálise! 🌟 Qualquer amante da psicologia ou entusiasta da psicanálise entenderá a alegria que é conhecer esses teóricos. Compartilhem seus comentários abaixo!
Até a próxima ! 🌈🧠
#Psicanálise #ViagemMental #SigmundFreud #DonnaldWinnicott #JacquesLacan
#MelanieKlein #Psicologia
Nossa vida é uma jornada repleta de experiências únicas, desafios, alegrias e tristezas que moldam quem somos. Cada um de nós tem uma história para contar, uma narrativa pessoal que é intrinsecamente valiosa e significativa. Abrace a sua história, pois é nela que reside o verdadeiro poder da aceitação e autenticidade.
A vida nem sempre segue um caminho linear ou de contos de fadas. Enfrentamos altos e baixos, momentos de triunfo e derrota, sucessos e fracassos. No entanto, é exatamente essa diversidade de experiências que nos torna únicos e complexos. Nossa história pessoal é como um mosaico de eventos, sentimentos e relacionamentos que nos moldam.
Abrace a sua história não significa apenas celebrar os momentos felizes e bem-sucedidos, mas também reconhecer as dificuldades e desafios que você enfrentou. A aceitação de todas as facetas da sua jornada é fundamental para a construção de uma relação saudável consigo mesmo e com os outros.
A história que carregamos inclui não apenas as vitórias que nos enchem de orgulho, mas também as lições que aprendemos com os fracassos. Ela contém as cicatrizes emocionais que testemunham as batalhas que enfrentamos e as forças que nos tornam resilientes. Abrace essas cicatrizes, pois são parte essencial da sua jornada de crescimento pessoal.
Aceitar a sua história não implica que você deva se acomodar ou não buscar a mudança e o crescimento. Pelo contrário, é uma base sólida sobre a qual você pode construir um futuro mais positivo. Reconhecer as experiências que o moldaram é o primeiro passo para entender quem você é e o que deseja para o seu futuro.
A autenticidade também é uma parte importante de abraçar a sua história. Ao aceitar todas as partes de si mesmo, você pode ser verdadeiro consigo mesmo e com os outros. Isso permite relacionamentos mais genuínos e a capacidade de compartilhar sua história de maneira significativa.
Ao abraçar a sua história, você se liberta da necessidade de esconder quem é. Você se torna mais capaz de se conectar com outros que também abraçam suas histórias, criando laços autênticos baseados na compreensão mútua.
Sua história é uma parte valiosa e integral de quem você é. Abrace-a com gratidão e aceitação, pois é a base da sua autenticidade e da jornada contínua em direção ao seu melhor eu. A sua história é única, e é isso que a torna tão especial.
A iatrogenia na Psicologia se refere a um fenômeno indesejado em que o próprio processo de tratamento ou intervenção psicológica pode inadvertidamente causar danos ao cliente. Iatrogenia é uma palavra derivada do grego "iatros" (médico) e "genesis" (origem), significando literalmente "originado por um médico". No contexto da Psicologia, isso se refere a efeitos prejudiciais originados a partir da prática do profissional.
A iatrogenia na Psicologia pode ocorrer por diversas razões, algumas das quais incluem:
Falhas na Avaliação: Quando a avaliação inicial do cliente não é completa ou precisa, pode levar a diagnósticos errôneos e, consequentemente, a tratamentos inadequados.
Má Conduta Profissional: A má conduta por parte do profissional, como a quebra de confidencialidade, falta de ética, ou comportamento inadequado, pode prejudicar a relação terapêutica e a saúde emocional do cliente.
Aplicação de Intervenções Inadequadas: O uso de abordagens terapêuticas inadequadas para as necessidades do cliente pode causar danos emocionais, como a retraumatização.
Viés e Estereótipos: A aplicação de estereótipos, preconceitos ou viés por parte do terapeuta pode prejudicar a relação terapêutica e prejudicar o bem-estar do cliente.
Medicação Inadequada: Quando psicólogos prescrevem medicação sem a qualificação apropriada, isso pode resultar em efeitos colaterais prejudiciais ou ineficácia no tratamento.
Falta de Comunicação: Uma comunicação inadequada entre o cliente e o terapeuta pode levar a mal-entendidos e conflitos que prejudicam a terapia.
Transferência e Contratransferência Inadequadas: Quando terapeutas não lidam adequadamente com seus próprios sentimentos em relação ao cliente (contratransferência) ou quando não gerenciam adequadamente os sentimentos transferidos pelo cliente, a terapia pode ser prejudicada.
Expectativas Irrealistas: A criação de expectativas irrealistas pelo terapeuta ou cliente pode levar a decepção e frustração, resultando em iatrogenia.
É importante destacar que a iatrogenia na Psicologia não é uma ocorrência comum, e a maioria dos psicólogos é altamente treinada para evitar danos aos clientes. No entanto, é fundamental que tanto os profissionais quanto os clientes estejam cientes desse conceito para promover uma prática responsável e uma relação terapêutica saudável.
Para minimizar a iatrogenia, a ética profissional, a formação contínua, a supervisão clínica e a comunicação aberta entre o terapeuta e o cliente desempenham um papel crucial. Além disso, os psicólogos devem aderir às diretrizes éticas de suas respectivas associações profissionais para garantir a qualidade e segurança do atendimento psicológico.
O mundo não te deve nada, é a mais pura verdade. Mesmo que no seu juízo de valor e nos seus valores, ele tenha sim muito a te reparar, só que não, não há reparação, as pessoas não se sentem culpadas por nada. Vc é a grande responsável por estar onde está.
Seus vínculos, sua história foi vc que criou, foi o que vc acreditou e foi o quanto vc esteve disposta a abrir mão.
Essa fase, que já está longaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, foi você que plantou, que decidiu passar por isso.
Se aproprie da beleza da sua coragem e principalmente da sua resistência.
A transição de carreira é uma jornada de autodescoberta e autoaceitação. Cada passo traz reflexões profundas, e hoje quero compartilhar algumas delas. 🤝
Às vezes, aparece insegurança, mesmo aparentando confiança. Isso porque as mudanças podem desafiar nossas crenças e nos fazer questionar nossa própria identidade profissional. 💡
A antiga carreira é como um lugar seguro, sólido, concreto e isso dá uma falsa sensação de estabilidade e conforto. Mesmo que você não se sinta plenamente encaixado. A mudança é sempre um desafio, mas também uma oportunidade de crescimento. 🔗
Enquanto se embarca em uma nova jornada, você encontra desafios e vitórias. Minha principal dica é aprender a abraçar a incerteza e a confiar em sua capacidade de adaptar e aprender. 👪
Nessa mudança de carreira, tem-se a oportunidade de se reinventar e explorar paixões que antes estavam adormecidas. 💔
Percebe-se que não se tem controle absoluto sobre o resultado final, mas emerge uma coragem de onde não se espera e um comprometimento absurdo em dar o seu melhor. A constante busca por um novo lugar no mundo profissional é desafiadora, mas gratificante. ⌛
Aceitar a necessidade de tempo para crescimento e adaptação é fundamental nessa jornada de mudança de carreira. 🌍
Lembrando que, assim como em minha experiência, cada um de nós enfrenta desafios únicos durante uma mudança de carreira. O importante é abraçar a autodescoberta ao longo do processo. Compartilhe suas próprias reflexões nos comentários. ❤️🗨️
#MudançaDeCarreira #Autodescoberta #JornadaProfissional #Reflexão #Confiança #Adaptação"
Quantas vezes nos pegamos lamentando a vida, questionando por que as coisas não saíram como planejamos, ou nos sentindo desapontados com o mundo ao nosso redor? É um sentimento comum, algo que todos nós experimentamos em algum momento de nossas vidas. No entanto, recentemente, li uma frase que segue ecoando profundamente em minha mente: "O mundo não te deve nada."
Essa afirmação pode parecer, à primeira vista, dura ou mesmo implacável, mas, na realidade, é uma lição valiosa que todos podemos aprender. Na abordagem psicanalítica, essa frase é uma recordação de que somos responsáveis por nossas próprias vidas e pelo nosso bem-estar emocional. Significa que o mundo não tem uma dívida conosco, não está obrigado a cumprir nossas expectativas e desejos. Cabe a nós moldar nossa própria existência e encontrar a felicidade.
Muitas vezes, caímos na armadilha de culpar o mundo ao nosso redor por nossas frustrações e desapontamentos. Pensamos que a felicidade virá quando as circunstâncias externas mudarem, quando finalmente conseguirmos o que achamos que merecemos. No entanto, a psicanálise nos ensina que, para alcançar a verdadeira realização, precisamos nos voltar para dentro, explorar nossos próprios pensamentos, emoções e comportamentos.
Aceitar que o mundo não nos deve nada nos liberta de expectativas não realistas e nos coloca no controle de nossa própria felicidade. Significa que não devemos esperar que os outros nos façam felizes ou que as circunstâncias se ajustem perfeitamente aos nossos desejos. Em vez disso, devemos nos concentrar em entender a nós mesmos, nossas motivações e nossos padrões de pensamento.
Essa compreensão profunda de nós mesmos nos permite tomar decisões mais conscientes e criar uma vida que seja verdadeiramente significativa para nós. A psicanálise nos ensina a olhar para o passado, explorar traumas e padrões repetitivos e, assim, encontrar maneiras de crescer e evoluir.
Então, da próxima vez que nos pegarmos pensando que o mundo nos deve algo, vale lembrar da frase "o mundo não te deve nada". Ela nos lembra que a responsabilidade por nossa felicidade e sucesso está em nossas mãos. Podemos criar as mudanças que desejamos em nossas vidas, desde que estejamos dispostos a enfrentar nossos próprios demônios e a trabalhar em direção a uma compreensão mais profunda de nós mesmos. A psicanálise nos guia nessa jornada de autoconhecimento e autodescoberta, capacitando-nos a viver uma vida mais autêntica e realizada.
A Psicologia Humanista é uma abordagem dentro da psicologia que se concentra na compreensão e no estudo do indivíduo como um ser humano completo e único. Ela surgiu como uma reação às abordagens mais tradicionais da psicologia, como o behaviorismo e o psicanálise, que muitas vezes reduziam o ser humano a simples respostas condicionadas ou impulsos inconscientes. A Psicologia Humanista, em contrapartida, enfatiza a experiência pessoal, a liberdade, o crescimento e o potencial humano.
Alguns dos principais pontos de destaque da Psicologia Humanista incluem:
Foco no Indivíduo: A Psicologia Humanista reconhece a singularidade de cada pessoa. Ela se concentra em entender o indivíduo como um todo, considerando seus sentimentos, pensamentos, valores e aspirações únicas.
Autoconhecimento e Autenticidade: A abordagem humanista incentiva a busca pelo autoconhecimento e a autenticidade. Ela defende que as pessoas têm o potencial de se tornarem a melhor versão de si mesmas quando se envolvem em um processo de autorreflexão e autoaceitação.
Crescimento Pessoal: Os psicólogos humanistas acreditam que as pessoas têm uma tendência inata para o crescimento e a autorrealização. Isso significa que cada indivíduo tem a capacidade de se tornar a melhor versão de si mesmo ao longo da vida.
Responsabilidade Pessoal: A Psicologia Humanista enfatiza a importância da responsabilidade pessoal. Os indivíduos são vistos como responsáveis por suas escolhas e ações, e têm a capacidade de fazer escolhas significativas em suas vidas.
Ênfase nas Experiências Subjetivas: A experiência subjetiva de uma pessoa, incluindo seus sentimentos, percepções e significados pessoais, desempenha um papel fundamental na abordagem humanista. Ela valoriza a compreensão da realidade a partir da perspectiva do indivíduo.
Relação Terapêutica: A terapia humanista, em particular, valoriza a relação entre terapeuta e cliente. Essa relação é vista como um ambiente seguro e colaborativo para explorar questões pessoais e promover o crescimento e a mudança.
Carl Rogers e Abraham Maslow são dois dos psicólogos mais conhecidos na tradição humanista. Carl Rogers desenvolveu a "abordagem centrada na pessoa," que destaca a importância da empatia, aceitação incondicional e congruência na terapia. Abraham Maslow é famoso por sua hierarquia das necessidades humanas, que destaca a busca da autorrealização como o mais alto nível de desenvolvimento humano.
A Psicologia Humanista é uma abordagem que coloca o indivíduo no centro de seu foco e acredita que cada pessoa tem o potencial de crescer, se desenvolver e buscar sua autorrealização. Ela enfatiza a importância do autoconhecimento, da responsabilidade pessoal e do apoio emocional para alcançar uma vida significativa e satisfatória.
Não tem como passar por um curso de Psicologia e não sair transformado. Pelo menos, para quem está levando a sério, está se dedicando, participando de todos os grupos e atividades e se empenhando ao máximo.
É natural ser atravessado por tudo que se estuda e, principalmente, quando tudo faz total sentido. A identificação é esperada. E, no meu caso, tem sido tão motivacional e instigante, que dá aquela sensação de que o tempo podia ser ainda mais rápido e preciso, sabe quando você quer chegar lá rápido? Quando você não vê a hora de atuar, de entrar em cena?
É sobre isso. Eu sou uma pessoa apaixonada pela vida e sempre muito apaixonada pelo meu trabalho. Nunca imaginei que pudesse ser ainda mais apaixonada. A Psicologia chegou para ficar, para trazer as bordas, para permitir o "ser" e para reiterar o que me move, ajudar as pessoas a crescerem. Esse encontro com o outro, de outro lugar, de outro ângulo, de outra maneira de enxergá-lo e de me enxergar, esse encontro, nessa fase da minha vida, tem sido rico e tem me inspirado demais. Quando direcionei para essa área, eu não imaginava que daria super certo, que eu, de fato, encontraria a fórmula mágica. Porque eu sempre fui muito motivada e convicta e adorava tudo que eu fazia, e já, de certa forma, praticava e muito o cuidado com o outro. E agora, a melhor parte será poder fazer isso de maneira profissional.
As pessoas normalmente mudam, quando se sentem incompletas, infelizes, quando não se tem mais ganho algum onde se está. Mas comigo foi diferente! Tem sido tudo muito diferente. Decidi mudar, porque gosto de "mudar", gosto do novo, do desconhecido, gosto de aprender, me provar, entrar em novos lugares e conhecer novas pessoas. Misturar o antigo com o novo. Acrescentar algo novo no que já está funcionando bem.
De sonho, está se transformando em realidade. Vou, aos poucos, enveredando por esse novo lugar. E digo, aos poucos, porque aqui até isso é diferente, a velocidade é outra. A matemática é outra.
Bem-vindos, onde a PSI e a TEC se encontram, virtualmente e discutem suas questões emocionais no WhatsApp. É uma união de forças como nunca antes vista, e vamos dar uma olhada nessa parceria!
1. Chatbots Terapêuticos: Terapeutas Virtuais e Seus Problemas "Byte-lógicos"
Agora, não é apenas a sua mãe que pode perguntar: "Como você está, querido?". Chatbots terapêuticos estão prontos para ouvir suas angústias 24/7. Eles não julgam, a menos que você os programe para isso. No entanto, ainda não podemos garantir que um chatbot vá oferecer um lenço virtual para quando você estiver chorando.
2. Terapia Online: Quando Seu Terapeuta Vira um Emoji
Não há mais necessidade de atravessar a cidade para chegar à sua sessão de terapia. Agora, com a terapia online, você pode analisar seus sonhos enquanto toma café no conforto da sua cozinha. Só não se surpreenda se, de repente, seu terapeuta responder com um emoji confuso quando você tentar explicar um pesadelo.
3. Redes Sociais e a Terapia das Relações Digitais
Você já se perguntou por que não consegue parar de postar fotos do seu café da manhã no Instagram? A Psi e a Tec se unem para explicar que você está buscando validação. Mas não se preocupe, você pode resolver isso com mais alguns likes e comentários! Ou talvez, uma conversa com um terapeuta de carne e osso.
4. Terapia de Grupo Online: Onde Todos Falam, Mas Ninguém Sabe se Você Está de Pijama
Com a terapia de grupo online, você pode compartilhar suas ansiedades com estranhos de todo o mundo, tudo isso sem precisar trocar de roupa. É um terreno fértil para histórias engraçadas, como aquela vez em que alguém esqueceu que a câmera estava ligada e deu ruim!
5. A Terapia Cognitivo-Comportamental e a Dura Realidade do "Descurtir"
Se você está lutando contra o vício em redes sociais, a terapia cognitivo-comportamental pode ajudar. Ela ensina a reconhecer os gatilhos que o fazem rolar infinitamente o feed. No entanto, não podemos garantir que você não vá ter uma recaída quando alguém "descurtir" sua foto.
A união entre PSI e TEC é uma jornada estranha. Enquanto a tecnologia avança e muda a forma como vivemos, a psicologia está lá para nos ajudar a entender nossas reações emocionais e os efeitos colaterais inesperados de nossos gadgets favoritos.
Afinal, rir de nossas próprias neuroses é uma terapia valiosa por si só! 😄📱💼
A psicologia desempenha um papel fundamental na compreensão do comportamento humano, das emoções e da mente. Ela é uma disciplina multifacetada que influencia muitos aspectos de nossas vidas. Uma das áreas mais evidentes de sua importância é a saúde mental. Psicólogos e terapeutas trabalham incansavelmente para ajudar pessoas a lidar com transtornos mentais, traumas e questões emocionais, promovendo o bem-estar psicológico.
Além disso, a psicologia contribui para a nossa compreensão das dinâmicas interpessoais e sociais. Ela fornece ferramentas para a resolução de conflitos, melhoria das relações e promoção da comunicação eficaz. A psicologia também desempenha um papel crucial na educação, ajudando os educadores a adaptar suas abordagens de ensino para atender às necessidades dos alunos e criar ambientes de aprendizado mais eficazes.
No ambiente de trabalho, a psicologia organizacional e do trabalho auxilia as empresas a melhorar o ambiente de trabalho, aumentar a produtividade e promover o bem-estar dos funcionários. Ela também é aplicada em áreas como recrutamento, treinamento e desenvolvimento de pessoal.
Além disso, a psicologia contribui para a formulação de políticas públicas em diversas áreas, como saúde, educação, justiça criminal e assistência social. Ela ajuda a criar políticas que visam melhorar a qualidade de vida das pessoas e abordar questões sociais complexas.
A pesquisa em psicologia também é crucial. Ela expande nosso conhecimento sobre a mente humana, influencia avanços em neurociência e ajuda a desenvolver abordagens mais eficazes para o tratamento de transtornos mentais.
A psicologia é uma disciplina que permeia muitos aspectos de nossa vida. Ela promove o bem-estar individual e social, ajuda a resolver conflitos, aprimora a educação e contribui para o desenvolvimento de políticas públicas eficazes. A compreensão do comportamento humano e da mente é essencial para construir uma sociedade mais saudável e funcional.
A tecnologia tem sido um fator revolucionário na sociedade contemporânea, permeando todos os aspectos de nossas vidas. Desde a revolução industrial até a era digital, assistimos a avanços significativos que moldaram a forma como vivemos, trabalhamos e nos comunicamos.
No campo da comunicação, a tecnologia encurtou as distâncias geográficas e permitiu que as pessoas se conectassem instantaneamente, independentemente de onde estivessem no mundo. As redes sociais, em particular, alteraram a dinâmica das relações humanas, criando novas formas de interação e compartilhamento de informações.
No setor da saúde, a tecnologia desempenha um papel fundamental, desde avanços em equipamentos médicos de diagnóstico até a telemedicina, que permite consultas médicas remotas. Essas inovações têm o potencial de melhorar o acesso a cuidados de saúde e salvar vidas.
Na educação, a tecnologia transformou a forma como aprendemos. Plataformas de ensino online, recursos digitais e realidade virtual estão mudando a dinâmica da sala de aula, tornando o aprendizado mais acessível e personalizado.
No mundo dos negócios, a tecnologia impulsionou a automação de processos, melhorando a eficiência e a produtividade. Empresas que adotaram soluções tecnológicas avançadas têm uma vantagem competitiva significativa.
Além disso, a inteligência artificial e a análise de dados estão transformando a tomada de decisões em todos os setores. A capacidade de processar grandes quantidades de informações em tempo real está levando a avanços em campos tão diversos quanto finanças, marketing e pesquisa científica.
No entanto, a tecnologia também traz desafios, como preocupações com a privacidade de dados, segurança cibernética e questões éticas relacionadas à automação e à inteligência artificial. Portanto, é crucial que a sociedade aborde essas questões de maneira responsável e ética.
A tecnologia é uma força transformadora que molda nossa sociedade de maneira profunda e constante. Seu impacto é inegável, e é importante que continuemos a usá-la de forma responsável, maximizando seus benefícios enquanto mitigamos seus potenciais riscos. O futuro certamente trará novos avanços tecnológicos que desafiarão nossa compreensão atual, mas é essa evolução que nos permite enfrentar os desafios e oportunidades do mundo moderno.
Lidar com o sentimento de não pertencimento pode ser desafiador, mas é uma experiência comum que muitas pessoas enfrentam em diferentes momentos da vida. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar a lidar com esse sentimento:
Autoconsciência: Reconheça e aceite os sentimentos de não pertencimento. Entender e nomear suas emoções é o primeiro passo para lidar com elas de maneira saudável.
Exploração pessoal: Reflita sobre suas próprias identidade, valores e interesses. Conhecer a si mesmo mais profundamente pode ajudar a encontrar pessoas e comunidades que compartilham afinidades e valores semelhantes.
Busca ativa por conexões: Procure ativamente por grupos, atividades ou comunidades onde você possa encontrar pessoas com interesses comuns. Isso pode incluir participar de clubes, grupos de hobbies, eventos locais ou redes sociais.
Aceitação da mudança: Aceite que os relacionamentos e as dinâmicas sociais evoluem. Às vezes, nos afastamos de velhas amizades ou ambientes e, consequentemente, experimentamos uma fase de não pertencimento antes de construir novas conexões.
Desenvolvimento de habilidades sociais: Aprimore suas habilidades de comunicação e interação social. Isso pode envolver a prática de ouvir atentamente, fazer perguntas abertas e demonstrar empatia.
Foco na qualidade, não na quantidade: Priorize relacionamentos significativos e autênticos em vez de buscar pertencimento generalizado. Ter algumas conexões profundas muitas vezes é mais valioso do que muitas conexões superficiais.
Autoestima e autoaceitação: Trabalhe na construção da sua autoestima e na aceitação de quem você é. A confiança em si mesmo pode diminuir a sensação de não pertencimento.
Avaliação objetiva: Considere se suas expectativas em relação ao pertencimento são realistas. Às vezes, temos ideias idealizadas sobre como deveríamos nos encaixar, o que pode ser irrealista.
Busca de suporte profissional: Se os sentimentos de não pertencimento persistirem e afetarem significativamente sua saúde mental, considerar a busca de apoio de um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou terapeuta, pode ser benéfico.
Lembre-se de que o pertencimento é uma jornada, e leva tempo para construir conexões significativas. Seja gentil consigo mesmo durante esse processo e esteja aberto às oportunidades de crescimento pessoal que podem surgir ao longo do caminho.
A Inteligência Artificial (IA) é uma das inovações mais revolucionárias do século XXI, tendo um impacto profundo e transformador em inúmeras áreas da sociedade. No entanto, com os avanços e a crescente integração da IA em nossa vida cotidiana, também surgem medos e preocupações legítimas sobre seu uso e seu impacto futuro. Neste texto, exploraremos os medos e avanços da IA no mundo, bem como as mudanças significativas que ela já trouxe e continuará a trazer.
Medos em relação à Inteligência Artificial:
Substituição de Empregos: Um dos maiores medos associados à IA é a substituição de empregos por máquinas e algoritmos. À medida que a automação avança, muitas pessoas temem que suas habilidades e funções se tornem obsoletas.
Vieses e Discriminação: A IA pode refletir e até ampliar preconceitos existentes, uma vez que é treinada com base em dados históricos. Isso levanta preocupações sobre a disseminação de vieses e discriminação em sistemas de IA, especialmente em áreas como justiça criminal e crédito.
Privacidade: A coleta e análise de grandes volumes de dados pessoais pela IA podem ameaçar a privacidade dos indivíduos. O medo de vigilância constante e invasão de privacidade é uma preocupação legítima.
Controle e Autonomia: À medida que a IA se torna mais autônoma e poderosa, surge o medo de perder o controle sobre sistemas de IA avançados. Isso inclui preocupações sobre armas autônomas e sistemas de IA que podem tomar decisões cruciais sem intervenção humana.
Avanços na Inteligência Artificial:
Melhorias em Assistência Médica: A IA está revolucionando a medicina ao ajudar médicos no diagnóstico de doenças, na análise de imagens médicas e na descoberta de tratamentos personalizados. Isso pode melhorar significativamente os cuidados de saúde e salvar vidas.
Eficiência na Indústria: A automação e a IA estão aumentando a eficiência na indústria, reduzindo custos de produção e melhorando a qualidade dos produtos. Isso contribui para o crescimento econômico.
Mobilidade Inteligente: A IA está impulsionando avanços em veículos autônomos, tornando o transporte mais seguro e eficiente. Isso pode reduzir acidentes de trânsito e congestionamentos.
Tradução e Comunicação: A tradução automática e a assistência de IA estão eliminando barreiras linguísticas, facilitando a comunicação global e promovendo a compreensão entre culturas.
Mudanças Significativas na Sociedade:
Economia Digital: A IA está criando novas oportunidades de emprego na economia digital, incluindo funções relacionadas à criação, manutenção e supervisão de sistemas de IA.
Educação e Aprendizado: A IA está sendo usada na educação para personalizar o ensino, adaptando-se às necessidades individuais dos alunos e promovendo uma aprendizagem mais eficaz.
Sustentabilidade: A IA é usada na análise de dados ambientais para prever mudanças climáticas, gerenciar recursos naturais e impulsionar a sustentabilidade.
Pesquisa Científica: A IA está acelerando a pesquisa científica em áreas como química, física e biologia, permitindo a descoberta de novos medicamentos e avanços tecnológicos.
A Inteligência Artificial é uma força poderosa que está transformando a sociedade de maneiras profundas e complexas. Embora haja medos legítimos em relação à IA, também é importante reconhecer os avanços e as oportunidades que ela oferece. A chave para um futuro bem-sucedido com a IA reside em abordar os desafios com políticas regulatórias adequadas, garantindo transparência, ética e responsabilidade em seu desenvolvimento e uso. Com a abordagem correta, a IA tem o potencial de melhorar a qualidade de vida e impulsionar o progresso humano de maneiras impressionantes.
Certamente, muitos conceitos psicanalíticos são frequentemente mal compreendidos ou divergem do que costumamos utilizar no linguajar comum. Aqui estão alguns exemplos:
Inconsciente: No senso comum, o termo "inconsciente" muitas vezes é usado para se referir a algo que a pessoa não tem conhecimento no momento, como esquecer o nome de alguém. No entanto, na psicanálise, o inconsciente é uma parte profunda da mente que abriga pensamentos, desejos e memórias reprimidas que influenciam nossos comportamentos e emoções de maneiras que não estamos cientes.
Complexo de Édipo: O Complexo de Édipo é frequentemente mal interpretado como um desejo sexual direto de uma criança por um de seus pais. No entanto, na psicanálise, ele se refere a um conjunto complexo de emoções e conflitos que envolvem amor e rivalidade com ambos os pais durante o desenvolvimento infantil.
Repressão: No uso cotidiano, "repressão" pode ser interpretada como esquecer ou ignorar algo intencionalmente. Na psicanálise, a repressão é um mecanismo de defesa pelo qual pensamentos ou memórias perturbadoras são empurrados para o inconsciente para evitar ansiedade.
Sonhos: As pessoas muitas vezes veem os sonhos como mensagens diretas ou premonições. No entanto, na psicanálise, os sonhos são considerados manifestações do inconsciente e geralmente requerem interpretação simbólica para compreender seu significado. Normalmente são resquícios do dia ou desejos escondidos.
Superego: No senso comum, o termo "superego" pode ser interpretado como a consciência moral de uma pessoa. No entanto, na psicanálise, o superego é uma parte da personalidade que internaliza regras e normas sociais e pode ser excessivamente crítico e punitivo.
Transferência: Em um contexto psicanalítico, a "transferência" ocorre quando um paciente projeta sentimentos e emoções não resolvidos em relação a figuras parentais em seu terapeuta. No entanto, na linguagem comum, a transferência pode ser interpretada como se apaixonar pelo terapeuta, o que é uma simplificação equivocada.
Catarse: Na psicanálise, a catarse se refere à liberação emocional e terapêutica que ocorre quando alguém expressa emoções reprimidas. No entanto, na linguagem cotidiana, "catarse" pode ser usada para descrever a simples expressão emocional, sem o contexto terapêutico.
Complexo de Inferioridade: Embora a psicanálise não seja a única teoria a abordar a noção de complexo de inferioridade, ela é frequentemente mal compreendida como uma baixa autoestima crônica. Na psicanálise, um complexo de inferioridade pode ser uma parte do desenvolvimento da personalidade que envolve sentimentos de inadequação em relação a outras pessoas.
Essas são apenas algumas das maneiras pelas quais os conceitos psicanalíticos podem ser mal interpretados ou divergir do uso comum da linguagem. É importante reconhecer que a psicanálise é uma disciplina complexa que requer um entendimento mais aprofundado para ser aplicada e compreendida de maneira adequada.
Certamente, a distinção entre o conceito de "sintoma" na psicanálise e na medicina é fundamental, pois ambos os campos têm abordagens e significados diferentes para esse termo. Na Psicanálise a gente entende o sintoma, na medicina a gente trata o sintoma.
Sintoma na Psicanálise:
Na psicanálise, o sintoma refere-se a manifestações psicológicas ou comportamentais que são expressões simbólicas de conflitos inconscientes ou tensões emocionais não resolvidas. Os sintomas podem assumir diversas formas, como ansiedade, depressão, fobias, compulsões, lapsos de memória, sonhos perturbadores, entre outros. Esses sintomas são vistos como sinais de que algo está ocorrendo no nível inconsciente da mente do indivíduo. A psicanálise busca explorar o significado desses sintomas, entendendo-os como tentativas do ego de lidar com conflitos internos. O tratamento psicanalítico envolve a análise e interpretação desses sintomas para revelar os conteúdos reprimidos e ajudar o paciente a alcançar insights e resolução emocional.
Sintoma na Medicina:
Na medicina, o sintoma é uma manifestação observável de uma doença ou condição médica que afeta o corpo físico. Sintomas médicos podem incluir dor, febre, tosse, náusea, fadiga, erupções cutâneas, entre outros. Os sintomas são essenciais para o diagnóstico médico, uma vez que ajudam os profissionais de saúde a identificar a natureza e a gravidade de uma doença ou condição. Os médicos realizam exames clínicos, testes laboratoriais e utilizam informações sobre os sintomas relatados pelo paciente para chegar a um diagnóstico preciso e determinar o plano de tratamento adequado.
Em resumo, enquanto na psicanálise, os sintomas são manifestações de conflitos psicológicos inconscientes e têm uma dimensão simbólica, na medicina, os sintomas são sinais de uma condição médica subjacente que afeta o corpo físico e são avaliados para o diagnóstico e tratamento de doenças. São duas abordagens completamente diferentes para o conceito de sintoma, refletindo as distintas áreas de atuação e enfoques da psicanálise e da medicina.
A palavra "recalque" tem significados distintos na psicanálise e no senso comum:
Recalque na Psicanálise: é um conceito fundamental que se refere a um mecanismo de defesa pelo qual pensamentos, desejos, ou memórias perturbadoras e inaceitáveis são empurrados para o inconsciente, onde ficam fora da consciência. O processo de recalque ocorre principalmente durante o desenvolvimento da criança, quando ela enfrenta conflitos emocionais em relação a desejos sexuais e agressivos. O objetivo do recalque é evitar a ansiedade e manter a harmonia psicológica. No entanto, esses conteúdos reprimidos podem continuar a influenciar o comportamento e as emoções da pessoa, muitas vezes de maneira inconsciente. A psicanálise busca explorar e trazer à tona esses conteúdos reprimidos durante a terapia para promover a compreensão e a resolução dos conflitos.
Recalque no Senso Comum: no senso comum, o termo "recalque" é frequentemente usado de maneira mais geral para se referir à inveja ou aos sentimentos de ressentimento que alguém pode sentir em relação ao sucesso ou às realizações de outra pessoa. Nesse contexto, quando alguém acusa outra pessoa de ter "recalque," está sugerindo que essa pessoa está se sentindo invejosa ou amargurada em relação a algo que a outra pessoa alcançou.
É importante notar que essa utilização da palavra "recalque" no senso comum difere significativamente do conceito psicanalítico de recalque. A principal diferença entre o "recalque" na psicanálise e no senso comum é a profundidade e a complexidade do significado psicológico atribuído a ele na psicanálise, onde se refere a um processo inconsciente de repressão de conteúdos emocionais, sexuais e agressivos, enquanto no senso comum, é usado de forma mais genérica para descrever sentimentos de inveja ou ressentimento.
Escrever aqui no meu blog tem esse poder. Além de ser uma forma de resistência, tem o poder de não me deixar esquecer as etapas desse processo. Hoje e especialmente hoje, eu me lembro de muitas passagens constitutivas que tive nos últimos anos. Sim, é verdade, elas me constituíram e me trouxeram até aqui, mas não foram fáceis, não foi fácil passar por elas, pode até ter resultado no meu fortalecimento a longo prazo, mas só eu sei o quanto eu me sentia desafiada a cada passo dado. Era como se a minha energia estivesse sendo gasta em uma velocidade absurda e que nada estivesse recarregando-a na mesma velocidade. Então sempre eu tinha a sensação de que a conta não fechava. E ai, gastava mais e mais como se gastando eu pudesse ensinar o sistema, como seria gerar mais energia. E foram muitos anos assim, até a exaustão física, foi a primeira que chegou, mas depois, como efeito rebote, vieram também a exaustão emocional e mental.
Eu me lembro, que em muitos dias, eu sentada ali tendo que entregar resultados, eu parava e buscava inspiração em algo, em algum site, em algum texto, em algum autor. Eu sempre pensava assim "com certeza alguém passa ou já passou pelo que eu estou passando" então eu ficava tentando encontrar algumas palavras que tivessem o poder de amortecer a dor, de prolongar o tempo de vida ali naquele lugar, sei lá, era uma tentativa insana de manter o "status quo" de alguma forma.
Foram muitos e muitos anos, muito tempo de total dedicação, hoje posso confessar, sem ter que ficar ocultando partes, de que eu já sabia sobre essa minha desconexão fazia muito tempo. Eu já sentia a distância e o desinteresse da minha parte, ficava tentando mostrar para mim mesmo, que eu estava enganada, que eu estava tentando me boicotar e achava milhões de justificativas. Mas o pior é que por querer me provar o impossível, eu me aproximei de pessoas que não tinham absolutamente nada a ver comigo e com o que eu acredito. E ai eu ficava ainda mais entorpecida. Sabe? É como se você fosse aceitando lixo e lixo e mais lixo, até estar atolada até o pescoço do que não presta. E quanto mais lixo, mais difícil é se desviar e sair fora.
Eu tinha alguns momentos de lucidez, foi o que me manteve sã (acho que posso dizer assim). Eu me lembro de alguns deles quando eu ia a Universidades próximas (que eu já tinha pesquisado na internet), mas não bastava saber, eu precisava ir pessoalmente, falar com qualquer pessoa lá dentro e perguntar sobre os cursos, os horários, as grades, como eram os vestibulares, como eu entraria. Eram as minhas pílulas motivacionais, de que um dia, eu conseguiria dar tchau a vida sem sentido e conseguiria ir atrás de algo maior, mais robusto, mais ligado a um interesse genuíno. Só que atravessando a rua, voltando para aquele lugar, reencontrando o lixo acumulado, eu me entorpecia novamente. E só eu sei o quanto esse ciclo se repetiu. Inúmeras vezes. Também me lembro das paradas estratégicas, para respirar, para ouvir as músicas da minha playlist, para me conectar comigo mesma. Percorri esse caminho várias vezes, então sempre tinha esse fio de ligação, por mais estreito que fosse, mas que ainda tinha o poder de me conectar comigo mesma. Não sei se me conectar ou me lembrar de mim. Porque, sendo bem sincera agora, acho que nunca me desconectei de mim, apenas estava tentando "despistar" meu id e fazendo meu superego dar as cartas, assim o meu ego ia levando, entendendo que "tudo não se pode" e fazendo um pouco por vez.
Por isso, entendo que aconteceu o que precisava acontecer e da forma que foi, fez muito sentido. A força que provocou toda a mudança. Mudança essa que já estava aqui dentro só esperando o dia de eclodir. E não poderia ter sido de outro forma e nem em outro contexto. Precisava ser com requintes de crueldade, de injustiça, de maldade mesmo. Porque assim, sequer por um minuto, eu tive dúvidas e eu titubeei, não! Essa força da mudança veio com uma lucidez enorme, com uma clareza incontestável, dessas que você nem precisa entender os detalhes, desde o inicio já começam a fazer total sentido. Foi só seguir adiante, um passo de cada vez. Dessa vez, eu não me sabotei, eu guardei tudo dentro, sem que ninguém mais soubesse, montei o plano e fui seguindo. O primeiro passo era me desvencilhar de todo o lixo acumulado, que me sufocava, e essa parte deu muito trabalho. Tive que ir um a um, com calma, com serenidade, com paciência, tirando tudo que não fazia mais sentido da frente. Eu me recordo que até o meu tom de voz era contínuo, clássico, suave. Toda a postura tranquila, sem excessos, sem exageros. Parece que quando é, não precisa mesmo parecer. Sem teatro, pela primeira vez, e sendo assim tão natural, foi fácil performar. Foram nove meses construindo esse outro lugar, tijolo a tijolo, fui me desviando dos sabotadores, dos empecilhos, do que não mais me pertencia. Apenas seguindo.
De tão leve, foi também me trazendo alegria, um estado de alegria constante, a cada movimento, uma satisfação de estar no caminho certo. Uma serenidade absurda por estar fazendo a coisa certa! Tem coisas que não conseguimos colocar em palavras, porque não estamos no âmbito de pensar apenas, estamos no âmbito de sentir. Coisas que eu já sabia há muito tempo, mas que só naquele momento eu pude sentir. E o fato de poder sentir junto com pensar, traz uma sensação de completude tão grande, que nenhuma outra explicação se faz necessária. Aqui estou eu ... empolgada e claro, ansiosa. Não tem como né?
O fenômeno atual de sucesso em torno do filme da Barbie transcende as fronteiras da diversão e se insere, de forma complexa e completa, nos campos da psicologia e das análises sociais. Esse filme não apenas encanta a maioria dos espectadores, mas também catalisa profundas reflexões sobre a formação de identidade, os padrões sociais estabelecidos e a autoestima, especialmente em relação à questão do patriarcado. Portanto, não tenho dúvidas, que assistir a esse filme, ajuda na compreensão e enriquece minha trajetória rumo à profissão de psicóloga. Não só o filme em si, mas também ter podido observar o comportamento das pessoas que assistiram o filme na minha sessão, além de acompanhar todas as publicações nas mídias sociais.
O filme da Barbie tem um enredo cativante, é preenchido por personagens marcantes, oferece um terreno fértil para a exploração de diversos conceitos psicológicos. Os desenvolvimentos da trama podem ser analisados por meio da perspectiva do desenvolvimento psicossocial, evidenciando as lutas e as conquistas que modelam a jornada emocional da personagem principal. O filme lança um foco enorme sobre o tema do patriarcado, revelando como as relações de gênero, a representação feminina e a submissão aos padrões sociais são “ensinadas” desde cedo nas narrativas culturais.
O ponto alto do filme, pra mim, é, sem dúvida, a Barbie Estranha, que foi criada para ser uma personagem que ajuda as demais a se conectarem com seu passado. Uma Barbie que foi modificada por quem brincava com ela e afetando-a diretamente na Barbielândia. Em outras palavras, é a personificação das Barbies que foram modificadas pela criança que brincou com elas. Ela era uma das mais belas Barbies até que uma criança decidiu rabiscá-la com canetinha, cortar seu cabelo e forçá-la a abrir um espacate e por isso ficou desse jeito. Suas roupas também são divertidas, sempre muito coloridas e com cortes que remetem o que uma criança faria com as roupas de uma Barbie. Além disso, a Barbie Estranha é a única Barbie a ter consciência de que existe um "mundo além", é ela quem explica para Barbie Estereotipada que precisa viajar e encontrar a sua criança. Caso não fizesse, a Barbie Estereotipada adquiriria celulite, ficaria com os calcanhares no chão e não seria mais bonita. Em outras palavras, a Barbie Esteriotipada viraria uma Estranha. Nesse sentido me remete a teoria da Melaine Klein, a Barbie Estranha personifica muito como uma criança cuida de suas coisas e expressa sua criatividade através dos brinquedos.
Minha experiência ao assistir ao filme da Barbie permitiu-me
empregar meu conhecimento psicológico na análise das representações dos
personagens e suas motivações, identificando os fatores que influenciam suas
decisões e interações. Também permitiu-me discernir temas subjacentes, como a
importância da autoaceitação, o impacto da mídia na construção da imagem
corporal e a resistência face a adversidades, todas moldadas pelo contexto mais
amplo do patriarcado. Após assistir o filme, perceber como a mídia lidou com
esse filme, os vários canais, comentários veiculados, a mobilização nas redes
sociais, evidenciando quem adorou a mensagem do filme e também as inúmeras
críticas. Toda essa dinâmica que o filme gerou foi muito rica para nós
psicólogos.
Assistir ao filme da Barbie contribuiu para minha formação como psicóloga ao incentivar-me a adotar uma postura crítica e reflexiva em relação à cultura popular e à mídia, especialmente em relação à influência do patriarcado nas construções de gênero. Reconhecendo como as mensagens transmitidas pela mídia podem afetar a autoimagem e o bem-estar emocional, entendendo a importância da terapia para ajudar as pessoas a desenvolverem uma compreensão saudável de si mesmas e a resistir às pressões sociais que perpetuam o patriarcado. A análise cultural, o desenvolvimento psicológico e os conceitos de saúde mental se entrelaçam no filme. Ficou pra mim, nítida a necessidade de se ter uma formação em psicologia que integre várias perspectivas para compreender fenômenos complexos dos indivíduos, mas considerando o contexto social, cultural e histórico.
Essa experiência não apenas contribuiu para minha formação como psicóloga, mas também me impulsiona a seguir na minha abordagem crítica e reflexiva em relação às questões sociais, principalmente de gênero (patriarcado) e reforçar que o objeto de estudo da Psicologia é a "subjetividade".
A jornada da transição de carreira é uma experiência emocionante e desafiadora, especialmente quando se passa de extremos opostos, como da tecnologia para a psicologia. Esta minha transição é como uma metamorfose pessoal e profissional, onde eu estou prestes a explorar territórios completamente diferentes e trazer à tona habilidades e paixões distintas.
Ao longo de minha trajetória, eu já vivenciei o dinâmico mundo corporativo, onde a tecnologia desempenhou um papel fundamental na minha vida. Essa experiência certamente me proporcionou valiosas habilidades, como a capacidade de adaptação às mudanças rápidas, a resolução de problemas complexos e a comunicação eficaz. No entanto, como é natural, chegou o momento em que eu queria mais e percebi uma outra paixão residindo na área da psicologia.
A transição de carreira envolve uma série de etapas e desafios. A primeira delas é a auto exploração. Foi importante para mim compreender por que eu sou apaixonada por essas duas áreas aparentemente diferentes e como elas se conectavam em um nível mais profundo. Talvez a tecnologia tenha sido uma ferramenta para eu melhor compreender as nuances do comportamento humano, em face a implantações de sistemas ou para desenvolver soluções inovadoras para problemas psicológicos. Esta reflexão profunda e que levou alguns anos, me ajudou a alinhar meus objetivos e motivações para a próxima fase de minha carreira. Foi um tempo investido e super importante para embasar essa mudança na minha vida profissional.
O próximo passo tem sido adquirir a educação e as habilidades necessárias para ingressar no campo da psicologia. Terminar a graduação é um marco importante, mas a aprendizagem continua à medida que eu irei buscar especializações e certificações relevantes. Valorizo e reconheço que a minha capacidade de aprendizado adquirida no mundo da tecnologia para assimilar novos conhecimentos e teorias é algo que se renova, agora no campo da Psicologia.
A rede de contatos que eu construí durante minha carreira anterior também é um trunfo valioso. Muitos setores valorizam a experiência prévia em diferentes áreas, pois ela traz uma perspectiva única para os desafios comuns. Minha habilidade em usar a tecnologia pode ser uma vantagem na psicologia, seja para conduzir pesquisas, criar aplicativos para auxiliar pacientes ou implementar terapias online. Estou confiante nessa complementariedade que existe em tudo isso.
À medida que eu me preparo para trocar o ambiente corporativo pelas clínicas, estou ciente de que a transição envolve um período de ajuste. O ritmo e as demandas da psicologia podem ser muito diferentes daqueles da tecnologia. No entanto, a paixão que eu sinto por ambas as áreas é a minha bússola para superar os desafios.
Estou aberta a novas experiências e estou disposta a aprender com os momentos de dificuldade. Minha jornada de transição de carreira tem sido uma oportunidade para se reinventar e construir uma carreira significativa.
Neste caminho, lembro-me constantemente de que a tecnologia e a psicologia não são mundos tão distantes quanto parecem à primeira vista. A tecnologia pode desempenhar um papel essencial na psicologia, facilitando o acesso a serviços de saúde mental, melhorando a pesquisa e a análise de dados, e oferecendo novas abordagens terapêuticas. E por outro lado, o mundo corporativo clama por mais saúde mental.
Estou abraçando essa jornada de transição de carreira com confiança e entusiasmo. Minha paixão e experiência em tecnologia são meus trunfos valiosos na área da psicologia, permitindo que eu faça uma contribuição única para o campo enquanto realizo meu desejo de ajudar os outros. Essa jornada, embora desafiadora, tem se revelado uma das experiências mais gratificantes de sua vida.
O atendimento domiciliar ou atendimento home care pode ser importante no contexto da psicologia em diversas situações específicas, quando o paciente enfrenta dificuldades ou limitações que dificultam ou impedem sua ida ao consultório. Algumas das situações em que o atendimento domiciliar é relevante incluem:
Mobilidade Reduzida: Pacientes idosos ou com alguma deficiência física que tenham dificuldades de se deslocar até o consultório podem se beneficiar do atendimento domiciliar. Isso garante que eles recebam a assistência psicológica necessária sem comprometer sua saúde ou conforto.
Doenças Crônicas ou Debilitantes: Pessoas com doenças crônicas ou debilitantes, como pacientes com câncer, doenças neurológicas ou terminais, podem encontrar dificuldades para se locomover ou enfrentar a fadiga associada a essas condições. O atendimento domiciliar pode ser uma opção mais acessível e confortável.
Quadros Psicológicos Severos: Algumas condições psicológicas graves, como transtornos de ansiedade ou depressão severa, podem dificultar que o paciente saia de casa ou se exponha a ambientes desconhecidos, tornando o atendimento domiciliar mais apropriado.
Transtornos do Espectro Autista (TEA) e outras condições neurodesenvolvimentais: Pacientes com TEA ou outras condições que afetam o desenvolvimento podem apresentar dificuldades para lidar com novos ambientes ou situações sociais. O atendimento domiciliar pode proporcionar um ambiente mais seguro e familiar para esses pacientes.
Pacientes Hospitalizados: Quando o paciente está hospitalizado, o atendimento domiciliar pode ser uma opção para dar continuidade ao tratamento psicológico e apoiar o paciente em sua recuperação.
Cuidados Paliativos: No contexto de cuidados paliativos, o atendimento domiciliar pode ser útil para oferecer apoio emocional aos pacientes e suas famílias, ajudando-os a lidar com a dor e angústia associadas ao processo de fim de vida.
Situações de Emergência ou Crise: Em algumas situações de emergência ou crise, como traumas, luto súbito ou eventos traumáticos coletivos, o atendimento domiciliar pode ser mais indicado, considerando que o paciente pode estar mais vulnerável para se deslocar.
É importante ressaltar que o atendimento domiciliar requer uma avaliação cuidadosa por parte do psicólogo, considerando a viabilidade e os benefícios para o paciente. Além disso, é fundamental estabelecer uma relação de confiança e segurança com o paciente e, se necessário, envolver outros profissionais de saúde no acompanhamento do caso.
O atendimento domiciliar pode ser uma forma valiosa de garantir que os pacientes que enfrentam dificuldades de locomoção ou outras limitações recebam o suporte psicológico necessário, permitindo que eles tenham acesso à terapia em um ambiente mais confortável e familiar.
Informatizar o consultório de psicologia pode trazer diversos benefícios, como maior organização, eficiência e segurança no gerenciamento dos dados dos pacientes. No entanto, é importante que o psicólogo esteja ciente de alguns aspectos essenciais sobre tecnologia antes de embarcar nesse processo.
Abaixo estão algumas orientações para informatizar o consultório de psicologia:
Software de Gestão: O primeiro passo é escolher um software de gestão específico para consultórios de psicologia. Existem várias opções disponíveis no mercado, e o psicólogo deve selecionar um que atenda às suas necessidades, garantindo recursos para agendamento de consultas, prontuários eletrônicos, faturamento, entre outros.
Segurança e Privacidade: A segurança das informações dos pacientes é primordial. O psicólogo deve buscar um software que cumpra as normas de segurança e privacidade, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, para garantir a confidencialidade dos dados.
Backup de Dados: É fundamental realizar backups periódicos das informações do consultório, garantindo que, em caso de falha técnica ou perda de dados, as informações dos pacientes possam ser recuperadas.
Adequação à Legislação: O psicólogo deve se familiarizar com as leis e regulamentações relacionadas à prática da psicologia online ou telepsicologia em seu país/região. Certifique-se de seguir as diretrizes específicas para garantir um atendimento ético e legal.
Habilidades Básicas em Tecnologia: O psicólogo deve possuir habilidades básicas em tecnologia para operar o software de gestão do consultório, como agendar consultas, registrar informações, enviar faturas e acessar prontuários eletrônicos.
Privacidade do Paciente: O profissional deve garantir a privacidade do paciente durante as sessões online, usando plataformas de videoconferência seguras e criptografadas.
Acesso a Dispositivos e Internet Confiáveis: É importante ter acesso a dispositivos como computadores, tablets ou smartphones e uma conexão à internet confiável para realizar sessões online e gerenciar o consultório de forma eficaz.
Atualização Constante: A tecnologia está em constante evolução. Portanto, o psicólogo deve estar disposto a aprender e atualizar suas habilidades tecnológicas à medida que novas soluções e ferramentas surgirem.
Ética e Limite nas Redes Sociais: O psicólogo deve ter consciência dos limites éticos ao usar as redes sociais, evitando compartilhar informações pessoais ou detalhes sobre os pacientes que possam comprometer o sigilo profissional.
Suporte Técnico: É recomendável que o psicólogo tenha acesso a suporte técnico confiável para resolver problemas ou dúvidas relacionadas à tecnologia utilizada no consultório.
Ao informatizar o consultório de psicologia, o profissional pode melhorar a experiência do paciente, otimizar o gerenciamento dos registros e promover um atendimento mais eficiente e seguro. No entanto, é importante abordar essa transição com cautela, garantindo que as escolhas tecnológicas estejam alinhadas com as necessidades e responsabilidades éticas do psicólogo e protegendo a privacidade dos pacientes.
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