Amiga, você me pergunta e já traz a resposta. É isso mesmo. Concordo com você!
Há um tipo de solidão que não se sente na ausência, mas na presença errada. É quando você está cercado por pessoas, mas, ainda assim, sente que não pertence. Suas palavras não encontram eco, suas ações passam despercebidas, e seus esforços para se encaixar parecem em vão. Você espera — reconhecimento, reciprocidade, acolhimento. Mas o que espera nunca chega, porque talvez não possa chegar. Não porque você não seja digno, mas porque está no lugar errado, cercado por pessoas que não conseguem enxergar quem você é. Ficar nesse grupo, esperando que algo mude, é como tentar abrir uma porta com a chave errada. Você se desgasta, insiste, mas a sensação de exclusão só aumenta. Talvez seja hora de parar de esperar e olhar para outro lugar. Pertencer não é forçar conexões onde não existem. É encontrar aqueles que veem, realmente veem, quem você é — e que, naturalmente, fazem com que você se sinta em casa. O grupo certo não precisa ser grande, mas precisa ser verdadeiro. E quando você o encontra, percebe que nunca precisou esperar tanto assim.
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