Quantas vezes, sem perceber, colocamos barreiras nos sonhos de quem está ao nosso lado? Não por maldade, mas pelo peso das nossas próprias crenças, das nossas limitações e medos projetados. Convencemos o outro da impossibilidade, não porque ela é real, mas porque, em nós, há algo que acredita que não dá, que não pode, que não é para agora.
O "não vai dar certo" sai mais rápido do que um "vamos tentar". O "é difícil demais" chega antes do "vamos ver como podemos fazer". E, sem perceber, construímos muros onde o outro esperava pontes.
Convencer alguém da impossibilidade não é apenas limitar o outro — é também perpetuar nossas próprias limitações. Quando acreditamos no potencial alheio, nos permitimos acreditar no nosso. Assim, podemos trocar o "não dá" pelo "como seria possível?".
Porque, talvez, o maior desafio seja este: parar de convencer o outro da impossibilidade e, em vez disso, encorajar o mundo a enxergar as infinitas possibilidades.
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